Quiropraxia

A quiropraxia é uma profissão da área da saúde, que no Brasil é reconhecida como uma sub-especialidade da fisioterapia.

Primordialmente, ela atua na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de problemas neuro-músculo-esqueléticos por meio de técnicas manipulativas e exercícios posturais.

Dessa forma, promove aumento da mobilidade articular, relaxamento muscular e alívio da dor.

Tanto a osteopatia como a quiropraxia são especialidades da fisioterapia baseadas em técnicas manuais. No entanto, elas partem de técnicas e princípios diferentes.

Enquanto a osteopatia tem uma visão mais global do organismo, o foco maior da quiropraxia é o sistema neuro-músculo-esquelético. Principalmente as desordens dos ossos, articulações e músculos da coluna vertebral.

Na quiropraxia, os ajustes articulares são realizados de acordo com técnicas próprias. Não só com as mãos, como também utilizando instrumentos.

São os conhecidos estalos, consequência das manobras manuais em diferentes amplitudes e velocidades. O objetivo é o alinhamento vertebral.

A Quiropraxia é uma especialidade da fisioterapia baseada em técnicas manuais.

Podemos dizer, assim, que todo quiroprata (no Brasil) é também um fisioterapeuta, mas nem todos os fisioterapeutas têm formação em osteopatia.

Por outro lado, em uma sessão de fisioterapia convencional poderão ser utilizados recursos diferentes daqueles usados em uma sessão de quiropraxia.

Em muitos pacientes, a quiropraxia pode ser associada ao tratamento convencional da fisioterapia para promover uma melhor recuperação do paciente.

A quiropraxia é indicada nas seguintes situações:

• dores musculoesqueléticas, incluindo dor de cabeça, cervicalgia, lombalgia, dor ciática e artrose;
• fibromialgia;
• hérnia de disco;
• tensões musculares;
• desvios posturais, como a escoliose ou vícios de postura do dia a dia;
• lesões associadas a movimentos repetitivos, como bursites e tendinites;
• lesões esportivas;
• prevenção de lesões e do desalinhamento das vértebras.

O diagnóstico quiroprático é realizado no primeiro atendimento. Isso envolve a avaliação postural, palpações musculares, testes físicos e testes neurológicos.

Logo depois, o quiropraxista elabora os objetivos do seu tratamento, que será realizado por sessões. No início, os atendimentos podem ser mais frequentes, de uma a três vezes por semana. Conforme o paciente melhora, as sessões podem ser mais espaçadas, até a fase de manutenção.

No geral, os tratamentos duram de um a três meses, mas isso não é uma regra.

Os atendimentos de quiropraxia incluem os ajustes, isto é, manobras manuais em velocidades variadas. Também podem ser usados instrumentos específicos. É comum gerar um som, um estalo. Alguns pacientes relatam um incômodo, como se tivessem feito uma atividade física após as primeiras sessões.

Muitos fatores influenciam na duração do tratamento, como a idade, o tipo e a gravidade da condição dolorosa e a tolerância às manobras.

Manipulações bruscas ou realizadas por profissionais sem qualificação não resolvem o problema do paciente. Além disso, podem até agravar o quadro ou causar complicações.

Por isso, é imprescindível que o quiropraxista tenha uma formação sólida e reconhecida na área. Igualmente, uma avaliação criteriosa sempre deve ser realizada antes de qualquer manipulação.

Em alguns casos mais graves, a quiropraxia pode ser contraindicada.

São exemplos de situações que limitam o atendimento:

• osteoporose severa;
• aneurismas;
• tumores malignos;
• infecções;
• suspeita de fratura vertebral.