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Osteopatia

O que é a osteopatia?

A osteopatia é uma área de atuação da fisioterapia baseada em técnicas manuais.

Ela é usada com o objetivo de prover o alívio de dores e recupera disfunções musculoesqueléticas, além de diversos outros problemas funcionais do corpo.

Como princípio, a osteopatia busca atuar não apenas sobre a área dolorida, mas sobre a origem da dor.

A osteopatia enxerga o corpo como uma unidade.

Assim sendo, os sistemas estão interligados e sofrem as consequências dos problemas uns dos outros. Isso significa dizer que a dor lombar pode ter a sua origem verdadeira em um problema intestinal.

Da mesma forma, não adianta tratar um problema no joelho, por exemplo, sem olhar para o funcionamento do tornozelo e do quadril.

Qual a diferença da osteopatia e da fisioterapia?

A osteopatia é uma especialidade da fisioterapia baseada em técnicas manuais.

Podemos dizer, assim, que todo osteopata (no Brasil) é também um fisioterapeuta, mas nem todos os fisioterapeutas têm formação em osteopatia.

Por outro lado, em uma sessão de fisioterapia convencional poderão ser utilizados recursos diferentes daqueles usados em uma sessão de osteopatia.

Uma das principais diferenças em relação à fisioterapia convencional é que o corpo será trabalhado como um todo, não apenas no segmento lesionado.

Qual a diferença entre a osteopatia e a quiropraxia?

Tanto a osteopatia como a quiropraxia são especialidades da fisioterapia baseadas em técnicas manuais. No entanto, elas partem de técnicas e princípios diferentes.

Enquanto a osteopatia tem uma visão mais global do organismo, o foco maior da quiropraxia é o sistema neuro-músculo-esquelético. Principalmente as desordens dos ossos, articulações e músculos da coluna vertebral.

Na quiropraxia, os ajustes articulares são realizados de acordo com técnicas próprias. Não só com as mãos, como também utilizando instrumentos.

São os conhecidos estalos, consequência das manobras manuais em diferentes amplitudes e velocidades. O objetivo é o alinhamento vertebral.

Quais as diferentes técnicas da Osteopatia?

Dependendo da avaliação feita pelo osteopata, poderão ser usadas diferentes técnicas, incluindo:

Técnicas estruturais

As técnicas estruturais se referem ao tratamento de problemas musculoesqueléticas e dos desajustes mecânicos das articulações.

Técnicas musculares

Técnicas musculares têm como objetivo corrigir ou melhoras as alterações musculares, levando a uma melhora na mobilidade e na função da musculatura.

Técnicas cranianas

A osteopatia craniana é um tratamento alternativo que envolve a manipulação delicada dos ossos e tecidos conjuntivos do cérebro e do crânio.
Ela busca recuperar a mobilidade estrutural entre os ossos e suturas cranianas, com influências que podem ser sentidas em todo o corpo.

Técnicas viscerais

Osteopatia Visceral consiste em técnicas de manipulação fascial com o objetivo de liberar as aderências fasciais das vísceras, melhorar a irrigação sanguínea local e melhorar as aferências nervosas.

Técnicas linfáticas e imunitárias

São técnicas utilizadas para a manipulação do sistema linfático.

Considerando-se a íntima relação do sistema linfático com outros sistemas do corpo, como o metabólico, reprodutor, imunológico e circulatório, pode-se dizer que estas técnicas podem prover melhora de diversas funções fundamentais do corpo humano.

Técnicas fasciais

As técnicas fasciais são destinadas para as estruturas miofasciais. É realizada a manipulação das fáscias para que ocorra a reorganização das fibras dos tecidos conjuntivos de uma forma funcional e flexível.

Indicações

A osteopatia é indicada para o tratamento de vários sintomas relacionados ao sistema músculo-esquelético e estruturas cranianas e viscerais.

São alguns exemplos: dores musculares, cervicalgias, lombalgias, cólicas menstruais, cefaleia, enxaqueca e problemas do sistema imunológico.

Pelas vantagens relacionadas à mobilidade e função do corpo, crianças, idosos e gestantes também podem aderir à prática.

Como é uma sessão de osteopatia?

O sucesso do atendimento osteopático baseia-se na individualidade. Por isso, o fisioterapeuta entende que os protocolos de tratamento são válidos, mas vai além dessas condutas. O objetivo é identificar as causas do incômodo e promover saúde.

A primeira sessão é o momento em que o paciente realiza uma avaliação mais completa. Isso pode incluir perguntas sobre as suas experiências de vida, sua rotina, sua alimentação, suas queixas e testes físicos.

Perceba que uma dor cervical pode ser a consequência de uma série de desequilíbrios, causados por uma lesão no joelho. Por essa razão, para a osteopatia, a região da dor nem sempre é o local do problema.

A partir desse raciocínio e do tecido envolvido, o fisioterapeuta utiliza as manipulações. Um atendimento dura, em média, 50 minutos, sendo realizado uma vez por semana.

Em virtude da precisão diagnóstica, há casos nos quais o paciente relata melhora dos sintomas na primeira sessão. Todavia, a duração do acompanhamento pode ser de semanas ou meses.

De qualquer forma, não é raro que sejam necessários poucos atendimentos. Ou que a resolução do caso seja mais rápida do que tratamentos convencionais.