Psicopedagogia
Psicopedagogia
A psicopedagogia é uma área de estudo e atuação que visa avaliar, analisar e intervir em questões relacionadas à cognição, aprendizagem e aspectos psicológicos dos indivíduos. Sendo assim, ela atua no processo de ensino-aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades em diferentes faixas etárias do desenvolvimento humano.
Basicamente, é como se essa disciplina fosse a junção de conceitos importantes da psicologia, associados às emoções, memória, cognição, sociabilidade, etc., e conceitos importantes da pedagogia, como didática, ensino-aprendizagem, memorização, desenvolvimento humano, etc.
Por isso, tem sido cada vez mais procurada, uma vez que é capaz de promover benefícios em ambientes escolares e instituições de ensino diversas.
Neste texto, buscamos reunir uma série de informações sobre a psicopedagogia, com o intuito de esclarecer dúvidas e ajudar você a compreender melhor esse assunto. Acompanhe.
O que é a psicopedagogia?
A psicopedagogia pode ser descrita como uma disciplina e uma área de atuação com enfoque na correlação entre fatores psicológicos e comportamentais e o processo de ensino-aprendizagem dos sujeitos.
Dessa maneira, ela investiga questões relacionadas à sociabilidade, dificuldades de aprendizagem, desenvolvimento de habilidades, avaliação de desempenho, raciocínio, lógica, memorização, concentração, entre outros pontos.
Sendo assim, seu objetivo é estudar e analisar o comportamento humano e os fatores psicológicos que possam, de alguma forma, impactar no processo de ensino-aprendizagem de qualquer pessoa, desde crianças até idosos. Isto é, seu enfoque não é apenas a educação básica, mas, sim, ela abrange a aprendizagem em diferentes idades e contextos.
Por isso, é uma área que vem crescendo significativamente, uma vez que o processo de aprendizagem está presente na vida de qualquer pessoa. Quando há algum impasse na absorção de conhecimentos, e efeitos que possam impactar a funcionalidade do indivíduo no seu dia a dia, a psicopedagogia pode ser uma grande aliada.
Por meio de instrumentos de investigação e intervenções focadas em conhecer cada indivíduo, entender o seu modo de aprendizagem, suas limitações e forças, a psicopedagogia tem muito o que contribuir na construção de habilidades e mais conhecimentos.
Vale ressaltar, ainda, que existe a área da psicopedagogia que também atua de modo preventivo. Isto é, o foco dessa disciplina não é apenas encontrar as dificuldades de aprendizagem já instauradas na vida das pessoas, mas, sim, ela também investiga quais são os primeiros sinais de que um problema pode ser desenvolvido e de que forma pais, educadores e profissionais podem minimizar as chances de que esse tipo de questão venha a evoluir em algum momento.
Sendo assim, podemos pensar em três vertentes importantes:
- Estudar e investigar os aspectos comportamentais e psicológicos envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem;
- Investir em ações e intervenções de cunho preventivo em espaços educacionais e consultórios clínicos;
- Promover possíveis correções para problemas relacionados à cognição, memória, aprendizagem, concentração, etc., de pessoas de todas as idades.
É um campo bastante amplo e, por isso, seguiremos nos próximos tópicos destrinchando um pouco mais sobre a psicopedagogia. Continue lendo!
Quem pode ser psicopedagogo?
Antes de darmos continuidade à descrição da psicopedagogia, é importante deixarmos claro que o psicopedagogo não precisa ser formado em psicologia. Profissionais formados em pedagogia também podem fazer uma pós-graduação na área.
Portanto, pode ser que você encontre um psicólogo psicopedagogo, ou um pedagogo psicopedagogo. Ambos possuem subsídios e conhecimentos importantes para atuar na área.
Além disso, fonoaudiólogos também podem ter formação na área, uma vez que também possuem conhecimentos robustos sobre a aprendizagem e o desenvolvimento humano.
Qual o papel do psicopedagogo?
O papel do psicopedagogo é muito significativo no processo de ensino-aprendizagem que pode acontecer em qualquer esfera educativa da sociedade. Isso porque esse profissional pode atuar de forma preventiva ou corretiva, no que tange situações de problemas de aprendizagem ou dificuldades que possam impactar o desenvolvimento cognitivo do sujeito, como por exemplo, desinteresse pelos estudos, dificuldade de concentração, problemas de sociabilidade na escola, e assim por diante.
Dessa maneira, o psicopedagogo poderá:
- Avaliar o desenvolvimento cognitivo do sujeito.
- Proporcionar eventos, intervenções coletivas e individuais, e situações que previnam problemas de aprendizagem.
- Verificar aspectos importantes envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem.
- Identificar possíveis déficits que possam surgir na interação professor-aluno.
- Investigar as causas de problemas de concentração, memorização e aprendizagem.
- Auxiliar o sujeito na busca pelas suas próprias habilidades e aptidões.
- Reabilitar indivíduos que possam estar passando por algum problema relacionado ao processo de ensino-aprendizagem.
- Intervir coletivamente na sala de aula, por meio de dinâmicas e ações interessantes.
- Intervir individualmente, na clínica, atendendo casos relacionados às dificuldades de aprendizagem.
- Orientar pais e educadores frente às dificuldades que podem surgir no campo de ensino.
- Entre outras formas de atuação.
Perceba que o papel do psicopedagogo está intimamente relacionado com o ambiente escolar e educacional de forma geral, o que envolve os alunos, a família e todo o corpo docente, visando a construção de atmosferas mais propícias para uma aprendizagem mais efetiva e sadia.
Vale ressaltar que em casos nos quais as dificuldades tenham relação com transtornos mentais, o psicopedagogo poderá encaminhar o sujeito a um médico psiquiatra, para que o tratamento
medicamentoso também seja seguido. Ou seja, o psicopedagogo não é responsável por prescrever medicamentos, dar diagnósticos ou prescrever tratamentos médicos, mas, sim, intervém psico e
pedagogicamente, visando dar autonomia ao sujeito e oferecer a ele formas de impulsionar a sua aprendizagem, de acordo com a sua subjetividade.
Quais áreas a psicopedagogia estuda, avalia e intervém?
A psicopedagogia, resumidamente, foca nos fatores psicológicos e comportamentais envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem dos indivíduos. Isso quer dizer que ela atua em diferentes esferas que possam estar relacionadas a esses fatores. Abaixo descrevemos algumas delas para que você possa compreender melhor essa disciplina.
1. Problemas e dificuldades de aprendizagem
Os problemas e dificuldades de aprendizagem são áreas estudadas pela psicopedagogia. É o caso de uma criança ter dificuldade para absorver conhecimentos sobre uma ou mais disciplinas na escola, seja por se desconcentrar facilmente ou por, simplesmente, não conseguir raciocinar a temática de forma satisfatória.
Sendo assim, a psicopedagogia visa compreender quais fatores internos e externos podem estar associados com esses problemas, buscando intervenções que dêem ao indivíduo mais possibilidades de aprendizagem.
2. Reabilitação em casos de dificuldades cognitivas
Se um indivíduo tiver alguma dificuldade de aprendizagem, relacionada a situações de estresse ou a comportamentos específicos, por exemplo, a psicopedagogia também pode atuar investigando de que forma pode reabilitar as funções cognitivas do sujeito. O mesmo vale para casos de diagnósticos psicológicos e psiquiátricos.
Nesse caso, será possível implementar ações que auxiliem na exploração da real habilidade de aprendizagem do sujeito, tendo em vista que, às vezes, o problema de aprendizagem pode também estar associado à didática adotada, e não necessariamente ao sujeito. Logo, a psicopedagogia auxilia na compreensão desses pontos e fornece ferramentas de reabilitação em diversos casos.
3. Prevenção do desenvolvimento de dificuldades de aprendizagem
Além de atuar em casos já consolidados de dificuldades de aprendizagem, a psicopedagogia também visa prevenir o desenvolvimento desse tipo de caso. Isto é, por meio de intervenções é possível prevenir o aparecimento de dificuldades de aprendizagem no contexto escolar.
É o caso de o psicopedagogo detectar a forma como uma criança tem mais facilidade de aprender, deixando isso claro aos educadores e familiares, para que fomentem essa forma de aprendizagem e previnam as dificuldades que poderiam surgir em outros cenários.
4. Orientação de pais e professores
Seja de forma preventiva, ou com foco em intervenção de problemas de aprendizagem já consolidados, o psicopedagogo pode atuar oferecendo orientação aos pais e professores, visando fomentar uma atmosfera de ensino mais inclusiva e que venha a ser mais efetiva no contexto educacional.
Essas orientações podem acontecer diretamente na escola, isto é, diretamente a partir do psicopedagogo que atua no ambiente escolar, como também pode acontecer no consultório do profissional, ou seja, caso ele atenda exclusivamente uma família e um aluno.
O psicopedagogo pode orientar com relação a exercícios, técnicas e formas de desenvolver a aprendizagem do aluno, focando em sua singularidade, forças, fraquezas, limites pessoais, e assim por diante.
5. Avaliação de aspectos socioafetivos
Os aspectos socioafetivos dos seres humanos também têm relação com a nossa capacidade de aprender algo novo, independente do contexto.
Se um aluno tem problemas de vínculo com o seu professor, a aprendizagem, tendencialmente, será mais pobre e menos satisfatória.
Sendo assim, o psicopedagogo atuará como um agente que avalia e intervém nessa relação, buscando a criação de um laço possivelmente mais saudável. Isso não significa que ele “forçará” o amor e o afeto entre professor e aluno, mas, sim, criará métodos de ensino que aproximem o educador de seu discente, aumentando as chances de uma aprendizagem mais efetiva.
O mesmo vale para outras situações socioafetivas importantes, como a relação com os colegas da turma e até mesmo com a própria família. Todos esses contextos serão avaliados e, caso necessário, o psicopedagogo poderá intervir da forma que lhe couber.
6. Avaliação da cognição
A psicopedagogia também estuda e avalia as funções cognitivas dos sujeitos, como memória, atenção, foco, concentração, entre outros. Essas funções, quando afetadas, requerem intervenções específicas para minimizar os possíveis danos à funcionalidade do sujeito.
Por isso, o psicopedagogo está sempre atento às fases do desenvolvimento e ao que é esperado para cada idade, a fim de intervir minimizando problemas cognitivos e prevenindo o aparecimento de questões relacionadas às funções que citamos acima.
7. Avaliação do desempenho lógico e do raciocínio
O desempenho lógico e o raciocínio também são avaliados e estudados pela psicopedagogia. Nesses casos, a avaliação analisa se o indivíduo possui tais funções alinhadas à sua fase do desenvolvimento humano. Caso sejam detectadas alterações, o profissional poderá intervir de modo que minimize essas alterações e promova-se a reabilitação cognitiva do sujeito.
Do mesmo modo, ele também pode atuar, simplesmente, estimulando essas funções, sem estar focado em “curar algo”. Ou seja, ele também pode intervir de modo a estimular o desenvolvimento dessas funções nos sujeitos, visando a prevenção de dificuldades.
8. Estudo, avaliação e intervenção em aspectos psicológicos
Os aspectos psicológicos dos seres humanos não são algo “à parte”. Eles fazem parte do todo. Isto é, os aspectos psicológicos, as emoções, as funções cerebrais e o corpo do indivíduo formam um ser inteiro, e não a soma das partes.
Logo, a psicopedagogia também visa estudar, avaliar e intervir nos aspectos psicológicos e comportamentais que possam estar associados à aprendizagem do indivíduo, em diferentes contextos educacionais.
Por exemplo, se um indivíduo tem o comportamento de procrastinar ou de se distrair com facilidade, o psicopedagogo pode ajudá-lo a vencer esses comportamentos em prol de uma aprendizagem mais qualificada.
9. Identificar a melhor forma de aprender
Outro aspecto interessante da psicopedagogia é que ela auxilia o sujeito na hora de descobrir a melhor forma de aprender novas habilidades.
Isso porque cada pessoa possui o seu ritmo e suas facilidades e dificuldades de aprendizagem. Sendo assim, conhecer essa melhor forma de aprender é o que pode ajudar a pessoa a ir cada vez mais longe nos seus estudos.
Atualmente, há a descrição de três formas clássicas de aprendizagem:
- Cinestésica;
- Visual;
- Auditiva.
A cinestésica refere-se ao que se aprende “colocando a mão na massa”. Isto é, há pessoas que não conseguem aprender algo importante apenas ouvindo ou assistindo, elas precisam testar para internalizar o conhecimento.
Já as pessoas visuais podem ter mais facilidade assistindo algo sendo feito, absorvendo conhecimentos dessa forma.
Indivíduos auditivos aprendem a partir de explicações verbais, sendo interessante essa habilidade para a sala de aula.
Claro que cada indivíduo pode possuir um pouco de cada uma dessas categorias, mas haverá aquela que se realçará em cada sujeito. E é esse “realce” que é investigado para que o indivíduo venha a criar um processo de ensino-aprendizagem-estudo que seja adequado para o seu próprio perfil.
Quando procurar um psicopedagogo?
Um psicopedagogo pode ser procurado quando há alguma questão relacionada com o processo de ensino-aprendizagem do indivíduo, independentemente da sua idade.
Nesse aspecto, engloba-se os problemas comportamentais que atrapalham a aprendizagem, problemas de sociabilidade, e assim por diante. Abaixo descrevemos alguns cenários importantes:
1. Problemas e dificuldades de aprendizagem
Os problemas e as dificuldades de aprendizagem costumam ser um dos principais motivos pelos quais pais e educadores procuram um psicopedagogo.
Se a criança está tendo problemas na escola, suas notas têm decaído e a aprendizagem parece comprometida por diferentes motivos, o profissional pode ser bem relevante.
2. Comportamentos disfuncionais
Os comportamentos disfuncionais também podem ser um dos motivos pelos quais a psicopedagogia é acionada. Se a criança ou o adolescente tem demonstrado comportamentos disfuncionais no ambiente educacional, a ponto de isso impactar sua sociabilidade e seu desenvolvimento, o psicopedagogo pode vir a auxiliar em alguns casos.
3. Problemas de sociabilidade na escola, como o isolamento
O isolamento social e outros problemas de sociabilidade na escola podem comprometer o processo de ensino-aprendizagem de um indivíduo. Por isso, quando a criança apresenta comportamentos sociais disfuncionais, o psicopedagogo pode ser acionado para intervir na situação.
4. Desinteresse pelos estudos
Se o indivíduo apresenta um grande desinteresse pelos estudos, antes de associar tal comportamento à preguiça, vale investigar se não se trata de algo relacionado com as habilidades de aprendizagem do sujeito.
Sendo assim, procurar o psicopedagogo nesses casos pode ser bem relevante. Afinal de contas, o profissional também poderá investigar fatores psicológicos envolvidos com o desinteresse, buscando criar um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e saudável psico e emocionalmente.
5. Problemas de concentração, memória, raciocínio ou lógica
Os problemas de concentração, memória, raciocínio ou lógica também podem ser sinais de que é o momento de procurar um psicopedagogo. O profissional poderá investigar as causas de tais dificuldades, promover atividades e exercícios que minimizem esse problema e prevenir a evolução para quadros mais intensos.
Além dessas situações, outros contextos de problemas de aprendizagem e questões psicológicas relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem também podem requerer a atuação do psicopedagogo. Em caso de dúvidas, converse com o profissional para saber se é caso de fazer um acompanhamento ou não.
Como funciona o atendimento na psicopedagogia?
O atendimento na psicopedagogia funciona com base na investigação, levantamento de hipóteses e intervenção.
Na investigação, o psicopedagogo irá atuar buscando entender as queixas do indivíduo, a sua funcionalidade cognitiva, seus comportamentos e aspectos emocionais, etc.
Já no levantamento de hipóteses, poderá traçar as possíveis causas para os problemas trazidos pelo paciente.
Na intervenção, colocará em prática ações, ferramentas e técnicas que possam ajudar o sujeito a diminuir as suas dificuldades e a fomentar um desenvolvimento cognitivo mais saudável.
Essa intervenção pode ocorrer com o indivíduo em si, mas também com educadores, ambiente escolar e pais do aluno, visando a compreensão das reais dificuldades da criança ou do adolescente, de modo que o tratamento priorize o desenvolvimento global do sujeito.
Tudo isso pode acontecer no ambiente escolar ou mesmo em consultórios particulares.
Quais os benefícios da psicopedagogia?
Quando bem desenvolvido, um processo de atendimento por meio da psicopedagogia pode promover uma série de benefícios para o indivíduo, como os que citamos a seguir:
1. Encontrar a melhor forma de aprender
Durante o acompanhamento profissional, a pessoa desenvolve o seu autoconhecimento e pode compreender a sua melhor forma de aprender. A partir disso, pode implementar esse conhecimento nas mais diversas esferas de sua vida, como estudos e trabalho, visando uma aprendizagem que seja de acordo com as forças e fraquezas dela.
Assim, é possível abrir mão de métodos de estudo que não funcionam e apenas frustram, focando naquilo que realmente ajuda o indivíduo a evoluir.
2. Melhorar a sociabilidade
Aspectos sociais também podem ser trabalhados no acompanhamento profissional, o que desencadeia uma possível melhora na sociabilidade. No caso de crianças, elas poderão aprender a se expressar melhor, interagindo com os seus pares de forma mais saudável e minimizando aqueles comportamentos disfuncionais, como agressividade.
3. Acolhimento das emoções
As emoções humanas também estão associadas com o nosso processo de ensino-aprendizagem, e isso deixamos claro no decorrer deste conteúdo.
Sendo assim, o acolhimento das emoções é um dos pontos importantes da psicopedagogia. O terapeuta ouvirá o seu cliente e poderá ajudá-lo a compreender melhor o que sente, de modo que isso o ajude a evoluir positivamente.
Também é possível avaliar a interação das emoções com a aprendizagem, buscando oferecer um espaço de ensino que respeite as questões subjetivas do aluno. Ou seja, cria-se um espaço mais respeitoso e equilibrado.
Pois pare e pense: um indivíduo que é chamado de “burro” por não conseguir aprender como os colegas de turma pode sofrer impactos emocionais por isso. Sendo assim, o profissional intervindo nessas situações e acolhendo as emoções pode mudar essas perspectivas negativas.
4. Desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento cognitivo, obviamente, também é outro benefício que pode ser atingido por intermédio da psicopedagogia. Isso porque o psicopedagogo pode prescrever exercícios de memorização, concentração, aprendizagem, entre outros, que auxiliam o sujeito na sua aprendizagem diária, nas mais diversas esferas da vida.
Logo, é possível alcançar um nível de concentração que traga mais frutos para a vida profissional e acadêmica.
5. Melhora da autoestima
A melhora na autoestima é outro benefício muito interessante e capaz de mudar a vida de uma pessoa.
Isso porque quando um sujeito tem dificuldades para aprender, ele pode se sentir diminuído e até mesmo “atrás” de seus colegas. Assim sendo, quando ele tem a oportunidade de descobrir a sua forma de aprender e descobre todas as suas reais habilidades, a autoestima pode ser aflorada positivamente.
6. Reconhecimento das habilidades do indivíduo
Por fim, o reconhecimento das habilidades individuais é outro benefício do acompanhamento com um psicopedagogo. Afinal, a pessoa começa a reconhecer as suas reais forças, e percebe que possui habilidades importantes e ricas para a sua própria vida.
Conclusão
Todos esses benefícios, somados, contribuem para uma melhora na autoestima e na qualidade de vida do sujeito, além de impactar positivamente sua vida social, seu trabalho, seus estudos, suas perspectivas para o futuro, enfim.
Afinal, a aprendizagem está associada com tudo o que fazemos na vida. Tudo que fazemos, em algum momento, tivemos que aprender a fazer. Logo, estimular a aprendizagem é uma forma de estimular a felicidade, a autonomia e a qualidade de vida da pessoa. Por isso a psicopedagogia é tão valiosa!
Referências
MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko; PICETTI, Jaqueline Santos. O que é psicopedagogia: uma breve revisão bibliográfica. Psicopedagogia e TICs. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2016., 2016.
UNICEP. Psicopedagogia: o que é e as áreas de atuação. Disponível em: https://blog.unicep.edu.br/psicopedagogia-o-que-e/. Acesso em 20 jan. 2023.