Psicologia Infantil

[accordion-model-lca titulo=”Psicologia Infantil”]

A Psicologia Infantil é uma área de estudo e intervenção da psicologia que foca nos comportamentos, na cognição, nas emoções e no psiquismo de crianças e adolescentes.

O propósito dessa área é investigar possíveis disfunções e desequilíbrios, visando intervenções que possam elevar a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos. Trata-se de uma excelente ferramenta que, em conjunto com os pais e até mesmo com a escola, pode promover uma série de benefícios para os pacientes.

Neste texto, descrevemos uma série de informações sobre o assunto, para que você possa ficar por dentro de tudo. Acompanhe e confira.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”O que é Psicologia Infantil?”]

A Psicologia Infantil pode ser entendida como uma área que estuda e intervém nas questões psíquicas de crianças e adolescentes. A parte de estudos se dedica à pesquisa e à análise de dados, visando fomentar métodos e técnicas cientificamente comprovadas para que o psicólogo os implemente no dia a dia, em seu consultório.

Essa especialidade tem como foco promover mais saúde e qualidade de vida para as crianças e os adolescentes, visando desencadear um processo que viabilize o seguimento das fases do desenvolvimento humano com mais equilíbrio.

Dessa maneira, o psicólogo infantil tem conhecimentos profundos sobre o funcionamento do cérebro e das emoções dos pequenos, o que oferece um suporte adequado na hora de implementar intervenções em casos de problemas emocionais, comportamentais, cognitivos ou psíquicos.

Até mesmo as condições físicas de crianças e adolescentes podem entrar no dia a dia da Psicologia Infantil. Afinal, o nosso corpo está intimamente relacionado com a nossa mente, e não podemos separar uma área da outra. Por isso, o profissional avalia a criança ou o adolescente considerando o seu todo, sua interação consigo mesmo e suas questões psíquicas diversas.

O profissional acolhe, escuta, intervém auxiliando a criança na busca de novos caminhos que a ajudem a se desenvolver, e assim por diante. Porém, é válido destacar que a Psicologia Infantil não foca apenas na criança ou no adolescente em si. Claro que esses indivíduos são o “centro” dos estudos e das intervenções dessa área, mas o psicólogo e o pesquisador também analisa, avalia e intervém em questões relacionadas aos pais e até mesmo ao ambiente escolar no qual a criança se insere.

Isto é, a Psicologia Infantil também atua na orientação dos progenitores frente às mais diversas situações. Por exemplo, se uma criança tem problemas de sociabilidade, o psicólogo pode
orientar os pais quanto às medidas que podem ser tomadas nesse tipo de situação, respeitando sempre a singularidade e a privacidade da criança. Ao mesmo tempo, o profissional de saúde mental pode também se comunicar com a escola da criança, para criar uma rede de apoio que ofereça a ela a oportunidade de se desenvolver de um modo mais sadio e promissor.

Sendo assim, a Psicologia Infantil abarca muitos pontos e esferas da vida que estejam relacionadas, direta ou indiretamente, à vida da criança ou do adolescente.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”Qual o papel do psicólogo infantil?”]

O psicólogo infantil tem como propósito atuar frente às questões psíquicas, psicológicas e emocionais de crianças e adolescentes. Por meio de um acompanhamento em consultório, que pode ser semanal ou quinzenal, o psicólogo permite que a criança vivencie atividades lúdicas dentro do espaço terapêutico, como forma de acessar informações que possam auxiliar o profissional na hora de intervir e auxiliar o pequeno frente aos desafios que possa estar atravessando.

O acolhimento e a escuta são papéis fundamentais do profissional, sendo que estes também ocasionam a construção de um laço mais forte entre o terapeuta e a criança.

Além disso, é papel do psicólogo infantil auxiliar os pequenos a ressignificarem eventos traumáticos, visando encontrar novos caminhos para lidar com os conflitos internos, de modo que possam vivenciar momentos mais tranquilos em sua trajetória de vida.

Afinal, a infância tem um papel importante em nossas vidas, pois ela pode “ditar” muitas coisas sobre quem seremos no futuro. Por isso, a intervenção focada nas questões traumáticas e pessoais da criança pode ajudá-la a desenvolver inteligência emocional, autoconhecimento, novas vias para seguir depois de eventos traumáticos, e assim por diante.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”Quais áreas a Psicologia Infantil estuda e avalia?”]

São diversas as áreas relacionadas ao universo infantil que a Psicologia Infantil estuda, avalia e intervém. Abaixo descrevemos um apanhado geral dessas áreas, para que você possa compreender, mais a fundo, a dinâmica dessa especialidade. Acompanhe:

1. Comportamento
O comportamento das crianças e dos adolescentes pode denunciar uma série de questões emocionais e estruturais do indivíduo. Por meio dos seus comportamentos, a criança pode externalizar suas dores, angústias, medos, anseios, etc. Ao mesmo tempo, o comportamento é uma forma de interagir com o adulto, o que faz com que cada criança, de forma única, possua a sua maneira de se portar, de acordo com o contexto em que se insere e com as relações que constrói com as pessoas à sua volta.
Sendo assim, a Psicologia Infantil visa estudar, analisar e intervir no comportamento de crianças e adolescentes, com o propósito de quebrar cadeias disfuncionais (como comportamentos nocivos) e fortalecer aquelas que contribuem para a qualidade de vida e a saúde mental dos pequenos.
Veja alguns pontos, sobre o comportamento, que podem ser abordados pela Psicologia Infantil:

  • Comportamentos rebeldes na adolescência.
  • Transtornos de comportamento.
  • Condutas prejudiciais para si ou para terceiros.
  • Comportamentos inadequados para a faixa etária do desenvolvimento infantil.
  • Bullying e Cyberbullying.
  • Entre outras situações relacionadas ao comportamento.

2. Transtornos mentais na infância
A infância também pode ser marcada por transtornos mentais, bem como por sintomas de transtornos mentais (sem a conclusão de um diagnóstico propriamente dito). Afinal, diferentemente do que o senso comum costuma apontar, as crianças também têm conflitos internos, dificuldades, medos, angústias e frustrações. Na realidade, em algumas circunstâncias, elas podem ter mais problemas emocionais do que um adulto. Isso porque elas ainda não podem tomar as próprias decisões, precisam aprender a abrir mão dos seus desejos, e assim por diante.
Sendo assim, os transtornos e os sintomas de transtornos mentais são outros pontos estudados, avaliados e trabalhados pela Psicologia Infantil. Veja alguns exemplos:

  • Depressão na infância.
  • Transtornos de ansiedade na infância.
  • Transtornos de aprendizagem.
  • Transtornos de comportamento na infância.
  • Entre outros casos.

3. Cognição e aprendizagem
O desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem das crianças também são estudados e avaliados pela Psicologia Infantil. Aqui, podemos destacar os casos de transtorno de aprendizagem ou dificuldades de aprendizagem.
Nessas situações, o psicólogo pode avaliar os possíveis gatilhos por trás desses atrasos no desenvolvimento cognitivo, bem como as situações que possam estar fomentando o desinteresse pelas aprendizagens, por exemplo.
São muitos os cenários e situações que podem entrar nessa categoria de estudos e análises da Psicologia Infantil. Veja alguns exemplos:

  • Fracasso escolar.
  • Transtornos de aprendizagem.
  • Dificuldade de aprendizagem.
  • Atraso no desenvolvimento motor, da linguagem ou de outra área importante.
  • Entre outras situações relacionadas à cognição.

4. Sociabilidade
O desenvolvimento social do ser humano começa muito cedo, desde o primeiro contato do recém-nascido com sua mãe e seu pai. Por isso, a infância é uma peça-chave no desenvolvimento da sociabilidade, e pode ditar, de forma inconsciente, a maneira como a pessoa irá se portar e agir em sociedade, conforme for crescendo.
Por isso, a Psicologia Infantil visa estudar, avaliar e intervir em questões relacionadas à sociabilidade da criança, visando auxiliá-la no seu desenvolvimento, na sua emancipação e autonomia.
Afinal, com o passar do tempo a criança cresce e precisará agir em sociedade por conta própria. Porém, se os problemas sociais da infância forem negligenciados, esse indivíduo poderá enfrentar grandes dificuldades em sua vida profissional, amorosa, social, etc.
Por conta desses fatores, a Psicologia Infantil leva em consideração situações como:

  • Problemas de sociabilidade na infância.
  • Fobia social.
  • Problemas para se comunicar.
  • Dificuldades para aprender palavras e expressões.
  • Comportamentos de isolamento social.
  • Entre outros casos.

5. Conflitos emocionais infantis
Como mencionamos anteriormente, a infância pode ser marcada por significativas emoções e sentimentos, que vão aflorando à medida que interagimos com o meio no qual crescemos.
Às vezes, o contexto e a maturidade emocional da criança não estão em equilíbrio, resultando em conflitos emocionais que possam gerar sofrimento psíquico aos pequenos.
Por conta dessas situações, a Psicologia Infantil também atua no acolhimento, na intervenção e no tratamento de questões relacionadas às emoções das crianças, visando ajudá-las a desenvolver autoestima, autoconfiança, força emocional, entre outros pontos.
Cada caso é avaliado de forma singular, visando compreender a história da criança, a convivência com a família e todos os fatores que possam estar relacionados com os problemas emocionais que têm sido detectados com o passar do tempo.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”Quando buscar um profissional especialista em Psicologia Infantil?”]

Existem diversas circunstâncias e situações que podem requerer o acompanhamento de um psicólogo especialista em Psicologia Infantil. Cada situação será única, portanto, seria impossível descrevermos todas as possibilidades e acontecimentos que exigem esse tipo de intervenção.

Contudo, reunimos temas gerais que costumam ser tratados em consultórios para que você possa saber mais sobre as possibilidades atendidas e, assim, refletir se é o caso do seu filho.

Outro ponto que vale destacarmos, ainda, é o fato de que, em algumas circunstâncias, outros profissionais podem fazer o encaminhamento para o atendimento via Psicologia Infantil. É o caso da escola, do pediatra e outras situações.

De todo modo, vejamos agora as situações que podem ser analisadas e avaliadas em consultório:

1. Problemas comportamentais
Os problemas comportamentais, como agressão, isolamento social, rebeldia, entre outros, costumam ser um dos motivos pelos quais os pais e educadores buscam atendimento via Psicologia Infantil.
Se o seu filho tem demonstrado problemas comportamentais que escapam do controle parental, é interessante conversar com um profissional de saúde mental.
Vale ressaltar que, dependendo da fase do desenvolvimento, alguns comportamentos são considerados “normais”. Por exemplo, na adolescência os filhos podem demonstrar um interesse menor pelas falas e comandos dos pais, parecendo “rebeldia”, mas, na realidade, tem apenas relação com a fase.
De qualquer forma, procurar ajuda em casos de problemas comportamentais é bem interessante.

2. Conflitos emocionais
Se você percebe que a criança ou o adolescente tem apresentado conflitos emocionais, como choro excessivo, medo exagerado, angústia, frustração constante ou quaisquer outros tipos de emoções que, na realidade, não estão alinhadas com a situação vivida pelo pequeno, é interessante conversar com um profissional da saúde mental.
Entretanto, precisamos compreender que as crianças ainda estão aprendendo a lidar com as suas próprias emoções, o que quer dizer que, em determinados casos, é normal que a criança tenha uma reação exagerada. Porém, quando essa dificuldade emocional é constante, intensa e gera sofrimento na criança e na família, é importante investigar.

3. Problemas de aprendizagem
Em situações nas quais a criança tem apresentado redução no desempenho escolar, como notas baixas e desinteresse na sala de aula, a Psicologia Infantil pode ajudar.
O profissional irá investigar se a situação tem relação com o contexto escolar, familiar, emocional, psicológico ou mental do pequeno, visando implementar ações que minimizem essas dificuldades e projetem mais qualidade de vida à criança.

4. Criança em sofrimento psíquico
As crianças em sofrimento psíquico, como no caso de diagnósticos de transtornos mentais, também podem receber o apoio e atendimento dado por um profissional da Psicologia Infantil. Nesse caso, o profissional avaliará a situação e buscará um manejo que minimize esse sofrimento e dê a criança a oportunidade de percorrer um caminho para o seu desenvolvimento que seja mais saudável e tranquilo, sempre respeitando as limitações de cada um.

5. Problemas de sociabilidade
Os problemas de sociabilidade, como isolamento, timidez excessiva, baixa autoestima, entre outros, também são tratados com o apoio da Psicologia Infantil.
O profissional irá investigar os motivos pelos quais a criança tem se comportado de um modo que prejudica a própria sociabilidade, avaliando as questões internas (da criança propriamente dita) e externas (do contexto no qual ela está inserida).
Além disso, poderá ajudá-la a mudar a sua maneira de lidar com as outras pessoas, sempre respeitando o desenvolvimento e os limites da criança.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”Como funciona o atendimento em Psicologia Infantil?”]

O atendimento em Psicologia Infantil funciona de uma forma mais lúdica. O espaço de atendimento é mais infantil, com brinquedos, materiais de pintura, entre outros.

Assim sendo, o profissional poderá propor atividades lúdicas para a criança, bem como o próprio paciente poderá, eventualmente, propor brincadeiras e atividades para o terapeuta.

Durante o processo de brincar, o psicólogo irá observar e analisar os comportamentos da criança, as emoções que vem à tona, etc. E por meio das brincadeiras e interações em consultório, passará a intervir de acordo com a faixa etária da criança, viabilizando um ambiente de transformação.

[/accordion-model-lca]

[accordion-model-lca titulo=”Quais os benefícios da Psicologia Infantil?”]

Até aqui você já pôde ter acesso a uma série de informações importantes e esclarecedoras sobre a Psicologia Infantil. Agora, descrevemos algumas vantagens e benefícios que podem ser alcançados por meio dessa prática psicológica.

Lembrando que o alcance desses objetivos varia de acordo com cada situação, levando em consideração fatores como: engajamento da família; engajamento da criança; assiduidade nas sessões; método usado; caso atendido; entre outros pontos.

Dito isso, vamos aos possíveis benefícios da Psicologia Infantil:

1. Acolhimento da criança e escuta ativa
O acolhimento da criança e a escuta ativa do terapeuta são benefícios que proporcionam ao paciente um ambiente tranquilo para ressignificar as suas emoções, encontrar novas maneiras de lidar com os problemas cotidianos, entre outros pontos.
A criança em sofrimento emocional precisa desse tipo de apoio para conseguir lidar com o que sente, de modo que preserve a sua saúde mental no curto, médio e longo prazo.

2. Intervenção em comportamentos disfuncionais
Os comportamentos considerados disfuncionais, como nos casos de agressividade exacerbada na infância, também são tratados durante as sessões de Psicologia Infantil. O profissional irá intervir, podendo minimizar a recorrência desses comportamentos, visando uma melhor adaptação da criança.
Ao mesmo tempo, investiga-se as causas desses comportamentos, para que o pequeno possa aprender a lidar com suas angústias sem externá-las por meio da agressividade (como no exemplo acima).

3. Aumento da qualidade de vida da criança
A qualidade de vida da criança também pode ser elevada à medida que a terapia avança. Afinal, ela poderá aprender a lidar melhor com o que sente, encontrando um possível maior equilíbrio emocional e psíquico.
Também poderá desenvolver melhor a sua sociabilidade, seus comportamentos, entre outros pontos que fazem diferença em nossas vidas.

4. Prevenção de avanço de quadros
Em casos nos quais a criança tem algum diagnóstico ou sintomas de que algo pode estar se encaminhando para um diagnóstico, o terapeuta poderá agir de forma preventiva.
Exemplificando, pode-se evitar, em algumas situações, o estabelecimento de quadros depressivos ou ansiosos.
Além disso, há a prevenção de outros problemas que podem surgir em determinados contextos. Por exemplo, no caso de uma criança viver um grande trauma, o psicólogo pode prevenir o aparecimento do transtorno de estresse pós-traumático.

5. Orientação direcionada aos pais
Também há a atuação do psicólogo voltada à orientação dos pais frente aos desafios que possam estar sendo enfrentados. Afinal, às vezes os pais podem ter dificuldades para compreender de que maneira agir diante das questões vivenciadas pelo filho. Assim sendo, o psicólogo poderá orientar, direcionar, tirar dúvidas e proporcionar mais segurança aos progenitores.

A Psicologia Infantil é bastante ampla, rica em conhecimentos e capaz de proporcionar efeitos interessantes em nossa sociedade. Se for do seu interesse, procure um psicólogo da área para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Afinal, este conteúdo não visa esgotar todas as informações da temática.

[/accordion-model-lca]