Cardiologia Geriátrica

[accordion-model-lca titulo=”Problemas cardiológicos nos idosos”]

Já no século XVII, o Dr. Thomas Sydenham afirmava que “um homem é tão velho quanto como suas artérias”.

Com algumas exceções, a doença cardiovascular tem forte relação com o processo de envelhecimento.

Entre as doenças cardiovasculares tipicamente associadas ao envelhecimento, incluem-se:

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[accordion-model-lca titulo=”Particularidades da Cardiologia Geriátrica”]

A cardiologia geriátrica é uma sub-especialidade da cardiologia que busca incorporar os princípios da medicina geriátrica na rotina dos cuidados cardiológicos, minimizando o risco de complicações e otimizando a resposta clínica ao tratamento.

O típico paciente atendido pela Cardiologia Geriátrica apresenta uma série de outros problemas de saúde que podem interferir e ser influenciada pela condição cardiológica. Além disso, grande parte deles faz uso de Polimedicação.

Como exemplo disso, o comprometimento cognitivo, incluindo déficits de memória e demência, é um problema comum em pacientes idosos com problemas cardiovasculares. Estas condições, quando não reconhecidas e não consideradas no tratatamento, podem aumentar o risco de complicações e resultado abaixo da expectativa.

Outros problemas comuns que devem ser compreendidos pelo Cardiologista Geriátrico incluem a Incontinência Urinária (18-45%), quedas frequentes (32-43%) e fragilidade (14-25%).

O maior diferencial da cardiologia geriátrica, desta forma, é avaliar o custo benefício de cada intervenção e os possíveis efeitos que elas podem ter não apenas sobre o coração, mas também sobre a saúde como um todo e sobre outras comorbidades.

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[accordion-model-lca titulo=”Avanços na cardiologia geriátrica”]

Nas últimas décadas, novos medicamentos disponíveis para diversas doenças cardiológicas têm expandido as opções de tratamento para o paciente idoso e com múltiplas comorbidades.

Isso também tem contribuído também para uma abordagem mais invasiva nos pacientes idosos.

Pessoas antes consideradas “muito velhas” ou “muito fragilizadas” passaram a se beneficiar de procedimentos mais invasivos, incluindo:

Ainda que muitos idosos apresentem resultados excepcionais a longo prazo após procedimentos invasivos, o risco de eventos adversos e complicações permanecem mais elevados quando comparado com aqueles feitos em pacientes mais jovens e com menos comorbidades

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