Pólipo Uterino (Pólipo Endometrial)

O pólipos uterino, também conhecidos como Pólipo endometrial, é uma verruga que se prende à parede interna do útero.

Eles estão presentes em uma a cada quatro mulheres adultas, sendo mais comum na mulher pós-menopausa.

Na maior parte das vezes, estes pólipos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Entretanto, existe a possibilidade de transformação maligna ou até mesmo de já se tratar de uma lesão maligna.

A incidência de achados malignos ou pré-malignos nos pólipos endometriais varia de 0,5 a 4,8% na população geral e de 2 a 10% no caso das mulheres na menopausa (1).

Os pólipos uterinos variam em tamanho de alguns milímetros a vários centímetros. Sua fixação ao endométrio pode ser feita por uma base grande ou através de um pedúnculo fino. Além disso, os pólipos podem ser únicos ou múltiplos.

Na maior parte das vezes, eles ficam restritos ao útero. Mas, ocasionalmente, podem estar presentes também na vagina.

Embora possam eventualmente acometer mulheres jovens, eles são mais comuns durante ou após a Menopausa.

Muitas mulheres apresentam pólipo uterino sem desenvolver qualquer sinal ou sintoma. Quando presentes, eles podem incluir:

• Sangramento Uterino Anormal (incluindo sangramento excessivo ou fora do período)
• Sangramento vaginal após a menopausa
• Infertilidade

A razão exata pela qual os pólipos se formam é desconhecida. Entretanto, as oscilações nos níveis hormonais pode ser um fator, daí o maior risco nas mulheres na menopausa ou pós-menopausa.

O estrogênio é o principal hormônio implicado com a formação dos pólipos. Isso porque é ele que promove o espessamento do endométrio que ocorre a cada ciclo menstrual.

Qualquer mulher pode desenvolver pólipos uterinos. Entretanto, algumas apresentam um maior risco, incluindo:

• Mulheres na menopausa ou pós menopausa;
• Mulheres Com Hipertensão Arterial;
• Obesidade;
• Mulheres em uso de Tamoxifeno (medicamento usado no tratamento do câncer de mama).

Os seguintes exames podem ser usados para o diagnóstico do Pólipo endometrial:

• Ultrassom Transvaginal: pode mostrar uma imagem clara de um pólipo ou pode identificar uma área de tecido endometrial espessado.
• Histeroscopia: procedimento no qual uma microcâmera é usada para visualizar o colo do útero e o interior do útero. Eventualmente, os pólipos poderão ser removidos e enviados para a análise em laboratório.

O tratamento depende das características dos pólipos, dos sintomas e do risco de câncer de endométrio. Ele poderá incluir:

• Observação: Pólipos pequenos e assintomáticos em mulheres de baixo risco podem se resolver por conta própria. O tratamento destes pequenos pólipos é desnecessário, a menos que o paciente tenha alto risco de câncer uterino;

• Medicamento: certos medicamentos hormonais, incluindo progestágenos e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina, podem diminuir os sintomas do pólipo. Entretanto, os sintomas geralmente se repetem uma vez que o medicamento seja descontinuado;
• Curetagem: pode ser realizada juntamente com a histeroscopia. Ao usar o histeroscópio para observar o interior do útero, o ginecologista usa uma cureta para raspar o revestimento e remover os pólipos. Os pólipos são então enviados para um laboratório.