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Oxigenoterapia

O que é oxigenoterapia?

A oxigenioterapia é um termo que engloba um conjunto de técnicas que têm, como objetivo final, aumentar a quantidade de oxigênio no sangue.

Ela é indicada em diferentes tipos de doenças respiratórias, quando o paciente não é capaz de obter todo o oxigênio de que necessita apenas por meio da respiração.

Ao receber oxigênio suplementar, estes pacientes aumentam o nível de energia e melhoram a qualidade do sono e a qualidade de vida.

Quais doenças são tratadas pela Oxigenoterapia?

A oxigenoterapia é prescrita para pessoas que não conseguem obter oxigênio do qual necessitam por meio da respiração espontânea. 

Isso geralmente ocorre devido a doenças pulmonares que limitam a quantidade de oxigênio que os pulmões são capazes de absorver, incluindo:

Quais são os sintomas da Hipoxemia (oxigênio baixo)?

Os principais sinais e sintomas relacionados à baixa oxigenação sanguínea incluem:

  • Respiração acelerada
  • Falta de ar
  • Frequência cardíaca elevada
  • Tosse ou chiado
  • Sudorese
  • Confusão
  • Mudanças na cor da pele

Entretanto, é preciso considerar que estes sinais e sintomas só aparecem em uma fase tardia quando existe uma descompensação fisiológica decorrente da falta de oxigênio.

Nos pacientes de risco, a saturação de oxigênio deve ser avaliada de rotina, para que seja possível intervir ainda em uma fase precoce da hipóxia.

Indicações

A necessidade de oxigenioterapia é considerada com base em testes usados para medir a saturação do oxigênio no sangue.

Existem dois testes comumente usados para isso:

  • Teste de gasometria arterial: uma agulha é usada para coletar uma amostra de sangue da artéria, a partira da qual é feita a medição do nível de oxigênio no sangue;
  • Oximetria de pulso: medida não invasiva da saturação do oxigênio, feita com um dispositivo específico chamado de oxímetro. O oxímetro é conectado como um clipe no dedo do paciente.

Como regra geral, a oxigenioterapia é indicada para pacientes com saturação de oxigênio abaixo de 90% ou pressão parcial de oxigênio menor que 60 mmHg.

Principais métodos de Oxigenoterapia

Existem diferentes tipos de oxigenoterapia, que podem ser divididos em três grupos:

  • Sistemas de baixo fluxo;
  • Sistemas de alto fluxo;
  • Ventilação não invasiva.

A escolha para cada paciente deve ser individualizada de acordo com o grau de hipóxia, o tipo de comprometimento e a perspectiva de evolução da doença, ou seja, se ela é considerada como um tratamento de curto ou longo prazo.

 Sistemas de baixo fluxo

São recomendados para pessoas que precisam apenas de um pequeno acréscimo no fornecimento de oxigênio.

Estes métodos permitem o fornecimento de até 8 litros de oxigênio por minuto e com uma fração de oxigênio de até 60% (comparado com 21% do ar ambiente).

Os dispositivos de baixo fluxo mais usados são:

Cateter nasal

Tubo de plástico com duas saídas de ar, que devem ser colocadas uma em cada narina. Ele oferece, em média, 2 litros de oxigênio por minuto.

Cânula nasal: Pequeno tubo fino com dois orifícios em sua extremidade. Enquanto o cateter é colocado apenas na entrada do nariz, a cânula avança até a nasofaringe, sendo capaz de ofertar até 8 litros de oxigênio por minuto;

 

 

 

Máscara facial

Consiste em uma máscara de plástico que deve ser colocada sobre a boca e nariz.

Ela é capaz de oferecer oxigênio em fluxos mais altos do que com os cateteres e cânulas nasais.

Além disso, ela permite a respiração pela boca.

Máscara de traqueostomia

Tipo de máscara especifica para pessoas que têm traqueostomia.

 

Sistemas de alto fluxo

Os sistemas de alto fluxo são capazes de fornecer uma alta concentração de oxigênio, acima do que uma pessoa é capaz de inspirar.

Ela é indicada em casos mais graves, quando os sistemas de baixo fluxo não forem suficientes.

O sistema de alto fluxo mais utilizado é a Máscara de Venturi. Ela permite a oferta de até 12 litros por minuto, a uma concentração de até 60%.

 

Ventilação não invasiva

A ventilação não invasiva consiste em um suporte ventilatório que utiliza a pressão positiva para facilitar a entrada de oxigênio nas vias respiratórias. 

A principal indicação é para o paciente com apneia do sono, quando outros métodos não se mostrarem suficientes.

Também poderá ser indicada para pacientes adultos com desconforto respiratório e que estão com frequência respiratória acima de 25 respirações por minuto ou saturação de oxigênio abaixo de 90%.

O CPAP é o método mais comum de Ventilação não invasiva.

Este aparelho cria uma pressão positiva nas vias respiratórias que impede que fechem, permitindo que o ar esteja em constante passagem desde o nariz, ou boca, até aos pulmões, o que não acontece nos casos de apneia do sono.