medicina e exercicio
Pesquisar
Pesquisar

Tratamento da Obesidade

Como é feito o Tratamento da obesidade?

O tratamento da obesidade depende de qual a gravidade do excesso de peso, da presença de outras doenças associadas, da avaliação individual dos diversos fatores que podem contribuir para o ganho de peso e também da resposta à tentativas prévias de emagrecimento.

Mudanças no estilo de vida, especialmente relacionadas às Dietas para perder peso e à prática de atividades físicas com foco na perda de peso formam a base de qualquer programa de emagrecimento. 

Grande parte das pessoas obesas passam boa parte da vida lutando para perder peso, com períodos de recaída na qual recuperam tudo aquilo que havia sido perdido anteriormente. Popularmente, isso é conhecido como “efeito sanfona”. A principal causa isso é a adoção de dietas e rotinas de exercícios pouco ortodoxos e muito difíceis de serem mantidas no longo prazo.

Quando o tratamento da obesidade é visto como um “sofrimento necessário”, a atividade física e a alimentação saudável deixam de ser prazerosas e isso levará a um efeito rebote, o que significa que em algum momento a pessoa passa a comer pior e se exercitar menos do que fazia antes de iniciar a dieta.

Redução no nível de estresse, melhora da higiene de sono e tratamento de problemas psicossociais também podem ser necessários a depender do caso. Ainda que muitas vezes vistas como medidas secundárias no tratamento da obesidade, em algumas pessoas estas abordagens podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Uma pessoa, por exemplo, que está habituada a usar a alimentação como forma de enfrentar o estresse do dia a dia, não será capaz de manter uma dieta saudável de forma prolongada caso o estresse não seja abordado de forma conjunta.

Por fim, é preciso considerar que algumas pessoas têm forte tendência genética para ganharem peso. São pessoas que mesmo tendo hábitos alimentares e de atividade física razoavelmente satisfatórios têm muita dificuldade para controlar o peso. Geralmente são pessoas também que foram obesas durante toda a vida ou ao menos ao longo de grande parte da vida. O tratamento medicamentoso ou mesmo cirúrgico pode ser considerado nestes casos.

Medicamentos para o Tratamento da obesidade

 

O tratamento medicamentoso para a obesidade deve ser considerado para aquelas pessoas que não conseguem perder peso apresar de uma dieta adequada, da prática regular de exercícios e outras mudanças de estilo de vida considerados caso a caso.

Uma intervenção terapêutica para perda de peso é eficaz quando há redução maior ou igual a 1% do peso corporal por mês, atingindo pelo menos 5% em 3 a 6 meses.

No Brasil, atualmente, há cinco medicamentos registrados para o tratamento da obesidade: anfepramona (dietilpropiona), femproporex, mazindol, sibutramina e orlistate. Estas medicações contribuem para a perda de peso atuando sobreo Sistema Nervoso Central, inibindo a fome e aumentando a sensação de saciedade, ou então sobre o intestino, inibindo a absorção dos macronutrientes.

Estas medicações possuem efeitos colaterais e não devem ser adotados como medida inicial no tratamento da obesidade. Cada uma delas tem métodos de ação e efeitos colaterais específicos que devem ser considerados na escolha da medicação. Assim, estas medicações não devem ser iniciadas sem orientação médica.

As medicações também não devem ser adotadas como medida inicial no tratamento da obesidade. Primeiro, pelo risco de efeitos indesejados. Depois, porque quando o medicamento se torna o alicerce do tratamento da obesidade, a tendência é que o paciente recupere todo o peso perdido após o fim do tratamento.

Cirurgia bariátrica

 

Cirurgia bariátrica é um termo usado para se referir a um conjunto de procedimentos diferentes que têm como objetivo final a perda de peso.

Alguns procedimentos limitam a quantidade que você pode comer. Outros procedimentos funcionam reduzindo a capacidade do corpo de absorver nutrientes. Alguns procedimentos fazem as duas coisas.

Ela é indicada nas seguintes situações:

  • Índice de massa corporal (IMC) de 35 a 39,9 na presença de um sério problema de saúde relacionado ao peso, como diabetes tipo 2, Hipertensão arterial ou apnéia do sono grave.
  • IMC de 40 ou superior, em pacientes que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico, incluindo o uso de medicamentos