Videotoracoscopia
O que é a videotoracoscopia?
A videotoracoscopia, ou simplesmente toracoscopia, é uma cirurgia minimamente invasiva usada para diagnosticar e tratar problemas no tórax, realizada pelo cirurgião torácico.
Durante o procedimento, uma pequena câmera e ferramentas cirúrgicas são inseridas no tórax através de pequenos cortes de aproximadamente 5 a 10mm cada na parede torácica.
A câmera, chamada de toracoscópio, envia imagens do interior do tórax para um monitor de vídeo. Essas imagens orientam o cirurgião durante o procedimento.
A videotoracoscopia é feita com o paciente dormindo, sob anestesia geral.
Quais as indicações para a videotoracoscopia?
Entre as principais indicações para a videotoracoscopia, incluem-se:
- biópsia de tecido para diagnosticar câncer de tórax, incluindo câncer de pulmão e o câncer de mediastino.
- Remoção de certos tipos de câncer de pulmão.
- Procedimentos para remover o excesso de fluido ou ar da área ao redor dos pulmões (hemotórax ou pneumotórax, respectivamente).
- Tratamento da hiperidrose, uma condição caracterizada pela sudorese excessiva.
- Realização da esofagectomia (remoção de parte ou de todo o esôfago), indicada em problemas como o câncer de esôfago.
- Reparação de uma hérnia de hiato, no paciente com Doença do Refluxo Gastroesofágico.
- Timectomia, uma cirurgia para remover a glândula timo, um pequeno órgão logo atrás do esterno.
- Certos procedimentos que envolvem o coração, costelas, coluna e diafragma.
Resultado da videotoracoscopia
A videotoracoscopia é um procedimento realizado para condições muito diversas, de forma que o resultado é muito dependente de qual o procedimento final realizado.
No entanto, é possível dizer que, comparativamente à cirurgia aberta, a videotoracoscopia tem menos permite uma recuperação mais rápida, quando comparado com procedimentos semelhantes realizada de forma aberta.
Quais os riscos da videotoracoscopia?
Como regra geral, a videotoracoscopia é um procedimento seguro e com menos riscos de complicações, quando comparado com procedimentos semelhantes realizada de forma aberta, com grandes incisões.
Por outro lado, o procedimento final também pode envolver riscos. Como exemplo, podemos dizer que uma ressecção de um câncer de pulmão, realizada por vídeo, também carrega os riscos associados à remoção do câncer, além dos riscos inerentes à videotoracoscopia.
OS maiores problemas associados à videotoracoscopia incluem o pneumotórax, decorrente do vazamento do ar do pulmão para a cavidade pleural, e o hemotórax, que é o acúmulo de sangue decorrente do sangramento da cirurgia.