Terapia ocupacional em gerontologia

[accordion-model-lca titulo=”O que é terapia ocupacional?”]

Terapia ocupacional é uma profissão da área da saúde que estuda e utiliza a atividade humana como recurso terapêutico. Ou seja, identifica as ocupações que as pessoas se envolvem e avaliam capacidades específicas, contextos, habilidades e padrões de desempenho.

A partir disso, ela se utiliza de diferentes recursos com o objetivo de melhorar a funcionalidade do paciente. Isso inclui, por exemplo, recursos para se comunicar, para usar o banheiro, para se vestir, escovar os dentes e assim por diante.

Desta forma, ela pode ser usada como método para prevenção e tratamento de alterações psico-motoras, cognitivas, afetivas e perceptivas. Tais desordens podem ter origem em doenças adquiridas, genéticas ou traumáticas e interferem tanto no desenvolvimento, quanto na independência dos indivíduos.

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[accordion-model-lca titulo=”O que é terapia ocupacional em gerontologia?”]

Terapia ocupacional em gerontologia é uma especialidade da Terapia Ocupacional que busca ajudar o idoso a otimizar seus potenciais para preservar ou recuperar a capacidade de realizar suas atividades rotineiras.

Como parte do processo de envelhecimento ou de doenças tipicamente vistas em idosos, estes muitas vezes precisam lidar com perdas cognitivas, motoras e sensitivas que podem aparecer com o passar dos anos.

A Terapia Ocupacional em gerontologia busca, com isso, promover e estimular a autonomia e a independência nas suas atividades diárias.

Os terapeutas ocupacionais em gerontologia atuam em basicamente quatro situações: atenção à saúde da pessoa idosa; assistência social à pessoa idosa; cultura e lazer para a pessoa idosa; e educação à pessoa idosa.

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[accordion-model-lca titulo=”Quais são os benefícios da terapia ocupacional em gerontologia?”]

A terapia ocupacional colabora para que a pessoa idosa fique independente por mais tempo, com autonomia e qualidade de vida. Isso também colabora com familiares e cuidadores.

Por meio de abordagens como conservação de energia e educação, o terapeuta ocupacional também pode contribuir para a adaptação do ambiente e para a prevenção de quedas.

A preservação de energia se refere a recursos diversos que ajudam a reduzir a força e a energia gasta para realizar uma mesma atividade.

Da mesma forma, a terapia ocupacional favorece a mobilidade funcional, a interação social e a melhora de habilidades, como percepção, atenção, raciocínio e linguagem.

Por fim, a terapia ocupacional em gerontologia tem efeitos positivos para a autoimagem e autoestima das pessoas na terceira idade. São tarefas rotineiras que significam conquistas e fazem com que os pacientes sintam-se valorizados.

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[accordion-model-lca titulo=”Quem precisa de terapia ocupacional em gerontologia?”]

A terapia ocupacional em gerontologia é indicada para pessoas idosas que, por algum motivo, não realizam suas atividades de forma independente.

Isso pode incluir atividades básicas, como alimentação, vestuário e higiene. Ou tarefas mais complexas, como ir ao supermercado ou cuidar de um animal de estimação.

Igualmente, torna-se importante em condições de saúde que podem comprometer a autonomia ocupacional.

Algumas destas indicações incluem:

Comprometimento cognitivo leve (CCL)
O Comprometimento cognitivo leve inclui pacientes com perdas cognitivas, mas que não chega a ser enquadrado como demência. Todavia, é possível que evoluam para o isso.
A Terapia Ocupacional, nestes casos, deve buscar estratégias preventivas para melhorar as habilidades físicas e psicossociais.
Ela pode envolver o treinamento cognitivo e também cria mecanismos para minimizar os efeitos da falta de memória.

Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma condição comum em pessoas idosas. A evolução da doença gera declínios cognitivos e motores, mudando bastante a vida do paciente e seus familiares.
Nesse contexto, a terapia ocupacional pode colaborar para a diminuição das alterações comportamentais, como a apatia, a depressão e a irritabilidade.

Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma condição progressiva, que causa tremores em repouso, rigidez, lentidão de movimentos e alterações posturais. Como resultado, ela pode comprometer seriamente a qualidade de vida das pessoas.
Dessa forma, a terapia ocupacional colabora para minimizar os efeitos secundários a estes sintomas de forma a facilitar a execução das atividades diárias, com a maior autonomia possível conforme cada caso.

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[accordion-model-lca titulo=”Como é uma sessão?”]

A terapia ocupacional em gerontologia realiza atendimentos nos hospitais, assim como em ambientes extra-hospitalares. Isto é, clínicas, consultórios, domicílios e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).
O terapeuta ocupacional utiliza-se da avaliação ocupacional, bem como de fatores pessoais e ambientais. A análise volta-se para a autonomia e independência da pessoa idosa.
As principais intervenções da terapia ocupacional acontecem individualmente e em grupo. A opção por cada abordagem dependerá da avaliação e das necessidades individuais dos pacientes.
A dimensão dos grupos também pode variar, dependendo do contexto e da atuação. Assim, os grupos podem ter de 5 a 10 pessoas, ou no caso de algumas oficinas terapêuticas, até 15 integrantes, por exemplo.

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[accordion-model-lca titulo=”Quais recursos podem ser utilizados?”]

O terapeuta ocupacional aplica métodos e técnicas direcionadas para a pessoa idosa, bem como familiares e cuidadores. São intervenções que envolvem as atividades humanas e a participação social.
Conheça alguns exemplos:

Atividades terapêuticas ocupacionais
Estimular, facilitar e treinar atividades de vida diária (AVD) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Isso inclui, por exemplo,
o autocuidado, higiene e alimentação. Já as AIVD incluem a interação com outras pessoas, como fazer compras no supermercado.
Enquanto as AVD mantêm o grau de autonomia e independência dos indivíduos, as AIVD reforçam a participação social.

Estratégias de estimulação e reabilitação cognitiva
Existem algumas técnicas, com diferentes funções, que podem ser utilizadas para a estimulação cognitiva.
Assim, podem melhorar diretamente a função prejudicada, como a memória, ou trabalhar habilidades que ainda se encontram preservadas. Quando o declínio já é acentuado, minimizar as suas consequências também é uma alternativa.

Atividades lúdicas para pessoas idosas
Sentir-se valorizado e ativo contribui para a qualidade de vida da pessoa idosa. Da mesma forma, favorecem tanto a saúde física quanto a mental.
Por isso, a dança, o artesanato, a yoga e a jardinagem ilustram algumas atividades que trazem alegria, bem-estar e prazer de viver. O importante é escolher uma atividade que faça sentido para o indivíduo, para que os seus benefícios sejam verdadeiros e duradouros.

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