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Erros na criação dos filhos

Apesar de não existir um manual de instruções, ou um checklist do que fazer, a verdade é que existem possíveis erros na criação dos filhos que, às vezes, nem nos damos conta de que estamos cometendo.

Por isso, buscar compreender quais comportamentos podem ser nocivos é relevante para nos munirmos de conhecimentos e oferecermos uma educação mais efetiva para os nossos filhos.

Porém, ao mesmo tempo, queremos deixar claro que este conteúdo não tem o propósito de culpar os pais. Estamos aqui para esclarecer algumas coisas e tirar dúvidas, não para dizer que você está errado e que deve se sentir culpado.

Este texto visa ajudá-lo, por meio do conhecimento, a refletir sobre quais mudanças parentais podem ocorrer no seu lar, visando a saúde mental das crianças e dos adolescentes. Só o fato de você buscar esse tipo de informação já demonstra a sua posição positiva diante da educação dos filhos.

Portanto, acompanhe-nos e inspire-se em nossas reflexões de hoje. E lembre-se: em caso de dúvidas, converse com um psicólogo, pois esse material não substitui a consulta com o profissional.

 

Possíveis erros na criação dos filhos

Como dito anteriormente, às vezes nós, pais, podemos cometer equívocos na criação dos filhos, mesmo com boas intenções.

Afinal, a vida não vem com manual de instruções, não é mesmo? Quem dirá com um passo a passo para criarmos os nossos filhos.

Por isso, buscar conhecimentos e informações pode ser válido neste momento. E é justamente isso que estamos fazendo, aqui, juntos.

Acompanhe, a seguir, as considerações que trouxemos sobre os possíveis erros na criação dos filhos:

1. Apresentar problemas que ainda não podem ser assimilados pelos pequenos
Esse tipo de equívoco pode sobrecarregar os pequenos diante dos problemas cotidianos da família. É o caso de expor problemas socioeconômicos para uma criança pequena que ainda não compreende a dimensão disso.
Os pais, ao demonstrarem a angústia e a tristeza frente à situação econômica, poderão desencadear efeitos emocionais nos filhos que ainda não conseguem entender e lidar com o ocorrido. Portanto, cuidado com o que é transparecido aos filhos: fique sempre atento à faixa etária deles.

2. “Descontar” angústias nos filhos
Levantar o tom de voz, agredir verbal ou fisicamente, ignorar, demonstrar irritação descabida, entre outros comportamentos que são decorrentes de um dia estressante, pode prejudicar o bem-estar das crianças e dos adolescentes.
Se você sente que está emocionalmente abalado por algum motivo, converse com o seu filho e diga que você está irritado ou triste, e que precisa de um tempinho para se acalmar e depois conversar com ele sobre o assunto que ele precisa falar.
Assim, você deixa claro que precisa de um instante antes de resolver o problema do filho, diminuindo as chances de “explodir” e “descontar” nele.

3. Comportamentos violentos
Sem dúvida alguma, esse pode ser considerado um dos maiores erros na criação dos filhos. Os pais que batem, xingam, ofendem, punem severamente e castigam podem estar criando marcas irreparáveis nas emoções dos filhos.
Além do mais, estudos apontam que a agressão na infância e adolescência, sofrida em casa, pode aumentar as chances de os filhos demonstrarem comportamentos infratores e desajustados. Por isso, recorrer a esse tipo de comportamento pode ser um caminho extremamente ruim, ocasionando um verdadeiro efeito rebote (MONDIN, 2008).
Afinal, muitas pessoas buscam bater nos filhos como forma de “educá-los”, mas, na verdade, o efeito contrário pode ocorrer: os filhos não são educados positivamente, mas, sim, demonstram comportamentos igualmente desajustados e agressivos na vida adulta.

4. Discutir na frente dos filhos
Os pais podem ter problemas de relacionamento como qualquer casal, e isso é super normal. Contudo, quando esses problemas são expostos aos filhos, por meio de discussões acaloradas, com direito a xingamento e agressões, as crianças e os adolescentes poderão ficar marcadas com o que viram.
Por isso, quando houver algum problema entre o casal, o mais adequado é reservar um tempo para conversas particulares, e não na frente dos filhos. Embora algumas dinâmicas familiares possam dificultar a existência desses momentos privativos a dois, ainda assim é imprescindível tomar cuidado com os comportamentos expostos às crianças e aos adolescentes.

5. Punir e proibir ao invés de conversar e dialogar
A punição e a proibição, infelizmente, são muito usadas pelas famílias que desejam impor limites aos filhos. O problema, aqui, não está em impor limites, mas, sim, na forma como isso acontece.
Apenas dizer “não faça isso” não é algo interessante. As crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a vida e sobre o mundo. Portanto, comunicar os motivos pelos quais algo não pode ser feito, por meio de um diálogo aberto e respeitoso, é muito mais válido e educativo do que simplesmente proibir e punir quando a proibição é burlada.
Sendo assim, buscar formas de trazer à linguagem das crianças, determinados assuntos, é mais válido do que querer impor limites de uma maneira vaga.
Lembre-se de que proibir sem explicar pode, ainda, instigar a curiosidade, levando o seu filho a cometer exatamente aquilo que você deseja que ele não faça.

6. Autoritarismo ao invés de autoridade
O autoritarismo é completamente diferente da autoridade dos pais. No autoritarismo, a criança pode se sentir dentro de uma “ditadura”, na qual não tem voz nem espaço para pensar e precisa aceitar o que os pais desejam para não sofrer consequências normalmente agressivas, como surras e ofensas verbais.
Na autoridade, os pais demonstram uma abertura mais harmoniosa para os filhos, ouvindo-os, dando espaço para que demonstrem os seus próprios interesses e ajudando-os a entender os motivos pelos quais algo pode ou não pode ser feito.
No primeiro caso, consideramos como um dos erros na criação dos filhos pois, justamente, essa postura ditatorial pode ocasionar problemas na sociabilidade das crianças, impactos na autoestima, diminuição da autoconfiança, medo e insegurança, raiva e revolta, etc.

7. Comparação entre os filhos e outras pessoas
Comparar os irmãos entre si e entre outras pessoas, como primos ou colegas de turma, é mais um dos erros na criação dos filhos.
A comparação pode diminuir a autoestima dos envolvidos, aumentar a rivalidade, fortalecer uma competitividade tóxica na família, e assim por diante. Por conta disso, esse comportamento não deve ocorrer no seio familiar.
Vale ressaltarmos, ainda, que cada ser humano tem o seu tempo de amadurecimento e desenvolvimento, bem como tem a sua forma própria de lidar com as adversidades da vida, com as emoções, etc. Logo, como poderíamos comparar duas histórias e situações completamente diferentes? É a mesma coisa que comparar o sabor de um sorvete com o de um churrasco – perceba a incoerência.

8. Negligência afetiva
A negligência afetiva também pode ser considerada como um dos erros na criação dos filhos. Nós, seres humanos, somos seres sociais e necessitamos do carinho e do apoio dos nossos pares. Quando isso não acontece, podemos sofrer impactos emocionais e psicológicos bastante significativos.
Sendo assim, não demonstrar amor e afeto pelos filhos pode ser considerado um erro. Claro que não estamos dizendo que você precisa demonstrar de uma forma “grudenta”, tampouco fingir essa demonstração, visto que algumas pessoas podem ser menos propensas às demonstrações de afeto.
No entanto, deixar claro que o seu filho é importante, que você o ama e o valoriza, são algumas das medidas capazes de impedir a negligência afetiva.
Além disso, investir em tempo de qualidade, brincando, conversando e divertindo-se com o seu filho, também são formas de expressar afeto e consideração.

9. Afastamento excessivo
Sabemos que, nos dias atuais, as rotinas estão cada vez mais corridas e sobrecarregadas. O trabalho toma um tempo significativo do dia das pessoas, resultando em um foco excessivo na atividade laboral.
Porém, quando esse tipo de ocupação excessiva atrapalha os momentos de qualidade com os filhos, podemos estar diante de um equívoco.
Portanto, separar alguns minutos do dia para conversar com as crianças, contar do seu dia e ouvir sobre o delas, entre outras medidas, podem ajudar a evitar esse afastamento excessivo.
Nem sempre será fácil, mas se você não puder estar em casa antes de os seus filhos irem para a cama, que tal telefonar? Procure alternativas para evitar um afastamento exagerado.

10. Falta de consenso entre os pais
Demonstrar uma falta de consenso entre os pais também pode ser considerado um dos erros na criação dos filhos. Quando um pai diz “não” para algo, mas a mãe diz “sim”, a incoerência pode atrapalhar a aquisição de valores e conhecimentos por parte dos filhos.
Por isso, manter a comunicação no relacionamento para que ambos tomem as decisões em conjunto, visando a coerência e evitando que um desautorize o outro, é um caminho mais saudável e que pode prevenir problemas.

11. Desvalorizar as emoções dos filhos
As emoções não existem por “existir”. Elas têm funções no ser humano. Elas nos ajudam a reorganizar a nossa vida, a tomarmos decisões, a reagirmos em alguns casos, e assim por diante.
Por isso, acolher as emoções dos filhos é uma forma saudável de fortalecer a inteligência emocional destes. Já a desvalorização pode ser um grande erro, que pode resultar em uma sobrecarga emocional, problemas para lidar com o que se sente, baixa autoestima ao ser desvalorizado, e assim por diante. Cuidado com esse comportamento.

 

Como evitar erros na criação dos filhos?

Apesar de não haver um manual de instruções, como comentamos no começo deste artigo, ainda assim existem algumas medidas que podem ajudar a evitar os erros na criação dos filhos. Abaixo listamos algumas delas para você refletir conosco. Vamos adiante!

1. Comunicação não-violenta e diálogo
A comunicação não-violenta consiste em um método comunicacional baseado no diálogo pacífico, na compaixão, na empatia e no respeito. É o caso de você conversar, sem aumentar o tom de voz e sem usar xingamentos, com tranquilidade com o seu filho. Ao invés de gritar com ele e mandá-lo para o quarto, você pode se sentar ao seu lado e buscar ouvir o que ele tem a dizer.
Depois que ele falar, você pode orientá-lo quanto ao comportamento que foi inadequado, por que foi inadequado, quais as consequências desse comportamento e como você espera que ele mude, sempre de uma maneira respeitosa e sem ofender o seu filho.
Assim será possível transmitir valores e princípios que poderão ser verdadeiramente compreendidos pelo seu filho, diferentemente do que aconteceria diante de uma conduta violenta dos pais, que não direcionariam o filho e apenas proibiriam tal comportamento.

2. Incentivo às habilidades sociais
As habilidades sociais dos seres humanos devem ser incentivadas desde a infância. Elas são indispensáveis para a vida em sociedade, para a vida acadêmica e profissional. Por isso, saber quem é o círculo de amigos dos seus filhos pequenos, levá-los para eventos com os amigos, estimulá-los a conversar com os coleguinhas da mesma idade e incentivá-los a ouvir são medidas interessantes que podem ser postas em prática.
Além disso, você, enquanto pai ou mãe, deve dar espaço para que o seu filho fale, ouvindo-o atentamente. Estimule-o a conversar com você, corrija algumas falhas na comunicação com respeito, e assim por diante.
O contrário, que é baseado na superproteção e no impedimento de o filho sair de casa para um evento de sua faixa etária, sem um motivo claro, pode resultar em comportamentos antissociais dos pequenos. Fique atento.

3. Buscar conhecimentos acerca do desenvolvimento infantil
Cada fase do desenvolvimento infantil tem as suas próprias singularidades. Conhecer cada uma delas pode ajudar na hora de evitar erros na criação dos filhos.
Afinal, podemos esperar certos comportamentos de nossos filhos, mas, na prática, o cérebro deles pode nem estar pronto para esse tipo de atitude.
Por isso, compreender as fases do desenvolvimento, visando saber mais sobre o que acontece em cada idade, pode nos ajudar na hora de reagirmos às situações com mais assertividade e respeitando a maturidade mental e emocional dos pequenos.

4. Cuidar da saúde mental
A saúde mental dos pais pode ter uma relação direta no desenvolvimento dos seus filhos. Isto é, quando os progenitores têm questões emocionais mal resolvidas, estas podem impactar no relacionamento entre pais e filhos.
Traumas, problemas para lidar com algumas circunstâncias da vida, tabus e crenças internas, entre outros fatores, podem ser “quebrados” e ressignificados na psicoterapia, por exemplo. Assim, essas questões não serão passadas à nova geração – o que poderia impactar a vida dos filhos.
Por exemplo, se os pais têm traumas do relacionamento que tinham com os avós de seus filhos, poderão repetir tais comportamentos na hora de criá-los. O que resultará, novamente, em novos possíveis traumas – só que agora nos filhos.
Por isso, buscar se conhecer, entender as próprias emoções e cuidar da saúde mental são algumas das formas de evitar os erros na criação dos filhos.

5. Aceitar os filhos como pessoas “inteiras”
Muitos pais podem cometer o equívoco de ver os filhos como uma “continuação” de si mesmo, ou seja, uma extensão.
Além disso, podem anular os desejos e as ideias dos filhos pelo fato de eles serem mais novos. Porém, independentemente da idade das crianças e dos adolescentes, acima de tudo estamos diante de seres inteiros – com desejos, vontades, sonhos, medos, angústias, e assim por diante.
Por conta disso, é imprescindível dar espaço para que os filhos se expressem e demonstrem a sua subjetividade e singularidade. Assim, eles se sentirão mais autônomos e importantes, o que é interessante para o fortalecimento da autoestima e o preparo para a vida adulta.

6. Compreender que os comportamentos esperados devem ser ensinados
Lembra que comentamos que o desenvolvimento humano passa por etapas e, por isso, nem sempre os nossos filhos farão exatamente o que esperávamos que eles fizessem? Pois bem…
Quando queremos que determinados comportamentos sejam colocados em prática pela prole, nós devemos ter a consciência de que enquanto não os ensinarmos, isso não ocorrerá – não ao menos da forma como esperávamos.
Portanto, antes de punir um comportamento inadequado, certifique-se de ensinar o comportamento esperado. Você pode, claro, chamar a atenção para comportamentos tidos como deturpados, mas, lembre-se de apresentar qual o real comportamento esperado depois de alertar o seu filho a respeito do erro que ele cometeu.
Por exemplo, apenas xingar e ofender porque o quarto está bagunçado não será tão funcional quanto dizer que o quarto está, sim, bagunçado e que você gostaria que, a partir de hoje, o seu filho tentasse ser um pouco mais organizado. Além disso, explique o que seria esse “ser mais organizado”: Seria arrumar só a cama? Guardar os brinquedos? Tirar o pó dos móveis? Pense nisso e converse de forma mais assertiva com as crianças.

7. Informar as regras de conduta com clareza
Seguindo o que acabamos de falar acima, além de ensinar com clareza os comportamentos esperados, lembre-se de informar as regras de conduta com mais assertividade.
Evite dar regras vagas como “seja um bom menino na festa”, pois isso pode ser algo muito amplo para a criança. Agora, dizer algo como “tenha paciência com seus amigos, não brigue e não empurre nos brinquedos da festa e, se algo incomodar você, venha conversar comigo” é algo mais assertivo e que fala exatamente o que você espera da criança.
Lembre-se sempre de que a criança, por mais “madura” que possa parecer, ainda não tem o discernimento e a compreensão de um adulto. Logo, é papel dos pais deixar claro quais são as regras de conduta esperadas em cada ambiente.
À medida que as orientações são passadas e fortalecidas, inclusive por meio do exemplo dos pais, as crianças e os adolescentes vão compreendendo melhor o que se espera deles nos círculos sociais, agindo de um modo mais, digamos, “automático” nesse sentido.

8. Fortalecer a autoestima dos filhos
A autoestima dos filhos pode ser fortalecida com elogios, com reconhecimento, com abertura para que o filho opine dentro de casa, com afeto e carinho, etc.
Esse tipo de fortalecimento pode ajudar o seu filho a se sentir mais importante e confiante frente às adversidades da vida. Mais tarde, na vida adulta, todos esses cuidados poderão fazer toda a diferença.
Por isso, busque colocar medidas, como as que citamos acima, em prática, além de evitar comparar o seu filho e sempre escutá-lo para analisar o que pode ajudá-lo a se sentir mais confiante, de acordo com as singularidades dele.

9. Encorajar o filho frente aos desafios
A vida é feita de desafios. Uns são mais simples, outros mais intensos. Na infância e na adolescência não é diferente. Embora para nós, adultos, os desafios dessas fases pareçam “fáceis demais”, eles são de acordo com a faixa etária dos nossos filhos, logo, podem parecer intensos para eles.
Por isso, não desqualifique o medo ou a insegurança do seu filho frente a essas questões, mas, sim, busque encorajá-lo para seguir adiante mesmo quando tudo parecer muito difícil.
Além do mais, isso também ajudará a fortalecer a autoestima e a autoconfiança dele, pois ele perceberá que você o valoriza e confia na capacidade que ele tem.
E mesmo que algo dê errado no final, demonstre que você ainda acredita no potencial do seu filho e que, mais adiante, ele terá um resultado melhor, desde que siga em frente no seu desenvolvimento.

10. Expressão de afeto
Expressar os seus sentimentos para com os seus filhos é algo muito importante e que ajuda a prevenir aquele afastamento que citamos, que pode resultar na negligência afetiva.
Deixe o seu filho saber o quanto você o admira, o ama e o quer bem. Demonstre carinho, do seu jeito mesmo, deixando claro que você se importa e que o seu filho é uma pessoa especial neste mundo.
Tudo isso, além de ajudá-lo a se sentir mais confiante e com a autoestima mais elevada, também o ajudará a expressar o que ele mesmo sente, sendo que essa expressão será essencial em sua vida social mais adiante – inclusive na vida amorosa.

11. Incentivo à autonomia da criança
Incentive a autonomia do seu filho. Afinal, um dos erros na criação dos filhos é justamente tentar fazer tudo por eles, impedindo-os de crescer e estabelecer uma aprendizagem mais assertiva sobre as diversas áreas de suas vidas.
Portanto, permita que o seu filho tome decisões sozinho – desde que sejam adequadas à idade dele. Permita-o que ele cresça, que faça coisas sozinhos de acordo com a fase do desenvolvimento, e assim por diante. Desse modo, você estará encorajando-o a ir adiante neste mundo tão imenso.

12. Estabelecer momentos de qualidade com os filhos
Por fim, não podemos deixar de citar que, em se tratando da criação dos filhos, a qualidade do tempo compartilhado com eles é mais importante do que a quantidade.
Por isso, pouco importa se você só tem uma hora do dia para se desconectar de tudo e ficar com os seus filhos… O importante é aproveitar esse tempo da melhor forma possível!
Converse com eles, brinque, divirta-se, ouça-os, dê apoio, ensine, eduque. Faça isso com amor, com dedicação e de maneira genuína. Assim, o tempo de qualidade será muito melhor do que uma imensa quantidade de horas sem uma atenção plena direcionada aos filhos.

E não se esqueça: a terapia familiar também pode ajudar a evitar erros na criação dos filhos. Afinal, a ajuda profissional poderá ser bem-vinda em diversas circunstâncias. Jamais exclua essa possibilidade, pois este conteúdo não substitui o atendimento profissional.

Referências
CIA, Fabiana; WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque; AIELLO, Ana Lúcia Rossito. Influências paternas no desenvolvimento infantil: revisão da literatura. Psicologia Escolar e Educacional, v. 9, p. 225-233, 2005.

MONDIN, Elza Maria Canhetti. Práticas educativas parentais e seus efeitos na criação dos filhos. Psicologia argumento, v. 26, n. 54, p. 233-244, 2008.