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Cálcio e Vitamina D

Para que serve o cálcio?

O cálcio é o mineral mais abundante no corpo. Ele tem diversas funções importantes, incluindo:

  • Manutenção da saúde dos ossos e dentes;
  • Contração muscular, incluindo do músculo cardíaco;
  • Funcionamento do sistema nervoso;
  • Estabilização da pressão sanguínea;
  • Coagulação sanguínea;
  • Secreção de hormônios.

Para que serve a vitamina D?

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel responsável pela absorção de cálcio e fósforo no intestino. Assim, ela ajuda a regular a quantidade destes elementos no nosso corpo.

Ela é responsável junto com o hormônio da paratireoide por manter a quantidade de cálcio circulante relativamente constante.

As glândulas paratireoides trabalham minuto a minuto para equilibrar o cálcio no sangue, comunicando-se com os rins, o intestino e o esqueleto.

Quando há cálcio suficiente na dieta e vitamina D ativa suficiente, o cálcio é absorvido e utilizado para suas diversas funções no corpo.

Quando a ingestão de cálcio for insuficiente ou a vitamina D for baixa, as glândulas paratireoides irão “pegar” o cálcio do esqueleto para manter o equilíbrio de cálcio no sangue.

Diagnóstico da deficiência de vitamina D e cálcio?

O diagnóstico da deficiência de vitamina D pode ser feito a partir de dosagens desta vitamina em um exame de sangue. 

Por outro lado, não existe um exame adequado para avaliar a deficiência de cálcio. Isso porque, quando o cálcio está em falta, o corpo o retira o mesmo dos ossos, o que mantém os níveis sanguíneos normais. 

Assim, o diagnóstico da deficiência de cálcio deve ser feito com base na avaliação da dieta.

Existe bastante discussão de qual o nível de Vitamina D adequado, com diferentes especialistas sugerindo valores diversos. A real incidência da deficiência depende, desta forma, de qual o valor usado como referência.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) recomenda os seguintes valores de referência para a Vitamina D:

  • Maiores do que 20 ng/mL é o desejável para população geral saudável.
  • Entre 30 e 60 ng/mL é o recomendado para grupos de risco como idosos, gestantes, pacientes com osteomalácia, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica e pré-bariátricos;
  • Entre 10 e 20 ng/mL é considerado baixo, com risco de aumentar a remodelação óssea e, com isso, a perda de massa óssea, além do risco de osteoporose e fraturas;
  • Acima de 100 ng/mL é considerado elevado com risco de hipercalcemia (quando a quantidade de cálcio no sangue é maior