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Tumor de células gigantes

O que é um tumor de células gigantes?

O tumor ósseo de células gigantes é um tumor benigno (não canceroso) que acomete os ossos. Ainda que seja benigno e não se espalhe para outras partes do corpo, ele pode ser bastante agressivo localmente.

O tumor geralmente acomete adultos entre 20 e 40 anos, quando o crescimento do osso esquelético está completo. Eles raramente ocorrem em crianças ou em adultos com mais de 65 anos de idade.

A localização mais comum é no joelho. No entanto, ele pode também acometer os ossos do braço, esterno ou pelve.

Quais os sintomas do tumor de células gigantes?

Os sintomas mais comuns do Tumor de Células Gigantes incluem:

  • Massa visível sob a pele;
  • Perda da mobilidade na articulação afetada;
  • Dor e inchaço;
  • Fratura óssea.

Diagnóstico

O tumor de células gigantes geralmente é diagnosticado por meio de radiografias ou outros exames de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada.

Na radiografia, ele aparece como uma lesão destrutiva (lítica) próxima a uma articulação.

Uma vez identificada uma imagem suspeita para o Tumor de Células Gigantes, a biopsia pode ser realizada para a confirmação diagnóstica.

Ela serve para fazer a diferenciação com outros tipos de tumores que podem apresentar em certos casos uma aparência semelhante, incluindo o condroblastoma, encondroma, cisto ósseo aneurismático, infecção do osso (osteomielite), osteossarcoma ou condrossarcoma.

Tratamento

Sem tratamento, o tumor de células gigantes continuará a crescer e destruir o osso circundante, de forma que o tratamento sempre se faz necessário.

A curetagem é o procedimento cirúrgico mais comumente usado para tratar tumores de células gigantes. Na curetagem, instrumentos especiais são usados ​​para raspar o tumor do osso.

Produtos esclerosantes, como nitrogênio líquido, peróxido de hidrogênio ou fenol, podem ser colocados dentro da cavidade óssea para reduzir o risco de recorrência.

Após a curetagem, a cavidade é preenchida com um enxerto ósseo para ajudar a estabilizar o osso. Este enxerto é habitualmente retirado da bacia (osso da pelve). Eventualmente, o cimento ósseo pode ser usado para o preenchimento da cavidade, ao invés do enxerto.

Mesmo com a cirurgia, a recorrência do tumor no mesmo lugar de onde ele foi tratado é relativamente comum. Assim, radiografias regulares para controle devem ser realizadas.