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Inseminação Artificial

O que é a Inseminação Artificial?

A Inseminação Artificial é um procedimento para o tratamento da infertilidade no qual o médico insere o esperma diretamente no colo do útero, nas trompas de falópio ou no útero da mulher.

O método mais comum é chamado de “inseminação intrauterina”, quando o esperma é colocado diretamente dentro do útero.

A inseminação artificial torna mais curta a viagem do esperma até o óvulo. Além disso, ele permite ultrapassar eventuais obstruções.

Que tipo de infertilidade pode ser tratada com a inseminação artificial?

O procedimento pode ser usado em diferentes problemas de fertilidade.

Na Infertilidade masculina, a Inseminação artificial é uma boa opção frente a uma contagem de espermatozóides muito baixa.

Ela pode ser usada também quando os espermatozóides não são fortes o suficiente para nadar através do colo do útero e subir nas trompas de falópio.

Na Infertilidade feminina, ela pode ser considerada em casos de endometriose, em alguma alteração obstrutiva que impede a entrada do espermatozoide no útero ou em uma condição chamada de “muco cervical não receptivo”.

Isso significa que o muco que envolve o colo do útero impede que o esperma entre no útero e nas trompas de falópio. A inseminação artificial permite que o esperma pule completamente o muco cervical, sem precisar atravessá-lo.

Em alguns casos, a inseminação artificial pode ser usada como tentativa inicial quando não se consegue descobrir o motivo pelo qual um casal é infértil.

Como é feito o procedimento?

A Inseminação artificial deve ser feita na fase ovulatória do ciclo menstrual.

Isso deverá ser confirmado por meio de kits de ovulação, ultrassom ou exames de sangue.

Inicialmente, o parceiro deve fornecer uma amostra de sêmen, geralmente obtida por meio da masturbação. Ele deve idealmente manter abstinência sexual por 2 a 5 dias antes do procedimento, para garantir que a contagem de esperma esteja alta.

O esperma deve ser “lavado” em um laboratório dentro de 1 hora após a ejaculação. Neste processo, são removidas algumas substâncias químicas presentes no sêmen que podem causar desconforto para a mulher. A lavagem também aumenta as chances de engravidar.

O sêmen é então colocado em uma centrífuga, permitindo a separação dos melhores espermas do restante do sangue.

Esse esperma é então colocado em um tubo fino chamado cateter. O cateter atravessa a vagina e o colo do útero e penetra dentro do útero, onde o esperma será depositado.

Por fim, a mulher será recomendada a se manter deitada por 15 a 45 minutos após o procedimento, para aumentar a probabilidade de encontro do esperma com o óvulo.

Medicações indutoras da ovulação

Em alguns casos, poderá ser considerado o uso de Medicamentos indutores da ovulação, como o Clomifeno.

Estes medicamentos estimulam o corpo a ovular vários óvulos no mesmo ciclo.

Ao mesmo tempo em que ele aumenta a probabilidade de uma gestação bem-sucedida, há também uma maior probabilidade de gestação múltipla, com todos os riscos envolvidos.

Assim, os riscos de benefícios da medicação devem ser discutidos caso a caso.

Qual a taxa de sucesso com a Inseminação Artificial?

As taxas de sucesso da inseminação artificial variam. Algumas das razões que diminuem as chances de sucesso com a Inseminação Artificial incluem:

  • Maior idade da mulher;
  • Má qualidade do óvulo ou esperma;
  • Caso grave de endometriose;
  • Muitos danos às trompas de falópio, especialmente em decorrência da Doença Inflamatória Pélvica.

O procedimento não funcionará para todos. Alguns casais tentam várias vezes antes de engravidar, enquanto outros podem não ter nenhum sucesso.

Quando a Inseminação Artificial não funciona após três a seis tentativas, habitualmente outras opções de tratamento são sugeridas. Isso pode incluir, por exemplo, a Fertilização In Vitro.