Fertilidade no Paciente Oncológico
Fertilidade no Paciente Oncológico
O tratamento com quimioterapia pode comprometer a fertilidade no paciente oncológico, tanto do homem como da mulher.
Atualmente, existem diferentes métodos disponíveis em clínicas de fertilização para aqueles que desejam gerar um filho no futuro.
Fertilidade no Paciente Oncológico Mulher
A quimioterapia pode afetar a fertilidade feminina de forma temporária ou definitiva.
Para aquelas que ainda menstruam, muitas têm seus ciclos interrompidos durante a quimioterapia.
Algumas podem voltar a menstruar com o fim do tratamento, mas muitas entram em Menopausa Precoce.
Isso é mais provável para mulheres na casa dos quarenta anos ou próximo disso e menos provável para aquelas na casa dos 20 ou no início dos 30.
Para aquelas que se preocupam em preservar a fertilidade, existem diferentes tipos de opções que podem ser discutidas em uma clínica de fertilidade.
No entanto, nem todas as opções a seguir serão adequadas para todas as mulheres e tipos de câncer.
Muitos destes tratamentos também podem demandar um tempo. Adiar o tratamento durante este período pode não ser seguro em muitos tipos de câncer.
Entre as opções disponíveis para as mulheres, incluem-se:
- Congelamento de embriões (fertilização in vitro): coleta e congelamento de embriões para posterior implantação;
- Congelamento de óvulos não fertilizados: procedimento que pode ser considerado por mulheres que atualmente não têm parceiro e não desejam usar um doador de esperma.
Fertilidade no Paciente Oncológico Homem
Alguns medicamentos quimioterápicos podem danificar o testículo e isso pode afetar a capacidade do paciente gerar um filho.
Após o tratamento, alguns homens permanecem inférteis. Em outros, a contagem de espermatozóides volta ao normal.
Quando um paciente pretende preservar a capacidade de gerar filhos após a quimioterapia, ele pode recorrer ao congelamento de seu esperma
Gravidez Durante a Quimioterapia
Pode ser possível engravidar durante o período de quimioterapia, mas não é aconselhável fazê-lo. Isso é válido tanto no caso do paciente homem como no caso da mulher, já que alguns medicamentos quimioterápicos podem provocar uma grave má formação fetal.
Além disso, a gestação poderia impor uma demanda física para a mulher que pode ser muito mal tolerada, devido à somação dos efeitos do tratamento do câncer.
Para aqueles que se mantêm sexualmente ativos, é importante que se tome cuidados redobrados com os métodos anticoncepcionais. Isso porque os quimioterápicos podem trazer sérias complicações para a mãe e para o bebê em uma eventual gestação.
Os planos de gestação devem ser adiados por ao menos um ano após o término da quimioterapia. Entretanto, isso deve ser discutido individualmente com o médico oncologista.