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Escova de Dentes e Escovação

Qual a importância da escova de dentes e da escovação?

É fato que uma boa rotina de cuidados com os dentes, boca e língua previnem doenças como cáries, gengivites, periodontites e até a perda de dentes. No entanto,

de nada adianta escovar os dentes durante 5 segundos após todas as refeições e só a parte de fora dos dentes, por exemplo. Também não adianta escovar com frequência, mas pressionar muito a escova e causar danos à gengiva.

Além da frequência e da técnica, ainda existem as ferramentas utilizadas durante a escovação. Isso inclui as escovas de dentes, o fio dental e os apoios, como os enxaguatórios.

Neste artigo, vamos entrar em detalhes sobre as escovas de dentes disponíveis, as mais indicadas e as técnicas de escovação dos dentes em adultos e crianças.

Qual a importância de uma escovação de dentes bem feita?

Entre os benefícios de uma escovação de dentes bem feita, é preciso considerar:

Remoção da placa bacteriana: a inflamação é consequência de placas bacterianas que se fixam entre os dentes e a gengiva. A escovação diminui as bactérias na boca.

Prevenção do mau hálito: a halitose é evitada quando existe uma boa rotina de escovação com o uso do fio dental, pois a quantidade de alimentos que ficam presos entre os dentes é diminuída;

Previne doenças periodontais: a periodontite, assim como a gengivite, pode ser prevenida com a escovação dos dentes, uma vez que a higienização retira os alimentos dos dentes e ajuda a remover os tecidos inflamados que causam a gengivite.

No bebê e criança: a escovação é necessária antes do aparecimento dos dentes de leite e após, pois cáries de dentes de leite (decíduos) podem aparecer e neste caso, vão prejudicar a formação dos dentes permanentes. Discutimos sobre isso em um artigo sobre a higiene bucal do bebê.

Escova de dentes

Existem no mercado uma infinidade de marcas e modelos de escovas de dentes, sendo que, para cada faixa etária, ou melhor, para cada diâmetro de boca, existe uma configuração mais adequada.

Encontramos nas prateleiras muitas marcas, números e formatos. O mais indicado pela maioria dos dentistas é optar por uma escova com cerdas planas, pontas arredondadas, do tipo ultramacia, e sempre com uma grande quantidade de cerdas.

As cerdas macias proporcionam uma escovação mais confortável e suave para não prejudicar a cavidade oral, como, por exemplo, agressão às gengivas. As cerdas macias são excelentes também para remover as placas bacterianas e resíduos de alimentos que ficam presos entre os dentes.

Existem diferenças nas bordas das escovas e, principalmente, no formato da cabeça. As variações são recomendadas para diversos fins, como faixa etária, diferenças no tamanho do arco dental, tipo de gengiva e casos específicos, como aparelhos ortodônticos.

A cabeça da escova também é uma configuração importante. O ideal é que o formato seja arredondado, já que isso facilita a higienização em todos os espaços da boca.

As escovas de cabeça média ou duras são recomendadas para pessoas que usam prótese dentária, dentaduras ou outros tipos de substituição dos dentes. As cerdas mais rígidas são perfeitas para limpeza de próteses e dentaduras, eliminando bactérias e resíduos que ficam acumulados.

Como escolher a melhor escova de dentes?

Escova de dentes para o bebê (antes do aparecimento dos dentes de leite)

É indicado um mordedor que os pais inserem o dedo quando o bebê é menor e não consegue manipular ou, quando a coordenação motora possibilitar que o bebê segure objetos, um mordedor individual.

Estes mordedores também podem funcionar como um estimulador sensorial, ajudando no desenvolvimento e percepção tátil, auditiva e visual.

Escova infantil (do nascimento dos primeiros dentes até os 6 anos)

A escova indicada entre a fase do nascimento dos primeiros dentes decíduos (entre 5 e 9 meses), até o nascimento dos primeiros dentes permanentes (entre 5 e 6 anos) precisa ter a cabeça pequena e compacta, anatômica, com cerdas macias e arredondadas, além do cabo com textura macia que cabe perfeitamente na mão da criança.

Lembre-se que, como comentado no artigo “higiene bucal no bebê), a escovação precisa ser lúdica, baseada em brincadeiras, e da mesma forma, a escova dental infantil deve ser colorida e associada a temas infantis para motivar a criança.

Escova juvenil (de 7 a 14 anos)

A escova deve ter cabeça pequena e compacta, com um formato oval para proteger as bochechas e a gengiva durante a escovação. Nesta fase, os adolescentes costumam escovar com muita pressa e força, sendo indicado cerdas um pouco mais rígidas para melhorar a eficiência, mas sem machucar as gengivas.

Escova adulta (a partir dos 15 anos)

Para os adultos existem diversos modelos, tamanhos e formatos, mas a recomendação é optar por cabeça pequena para que a escova consiga alcançar as regiões de difícil acesso, cabeça arredondada, cerdas ultramacias para não machucar a gengiva e evitar a retração gengival e abrasão do esmalte. Em alguns casos, como comentado anteriormente de pacientes que usam prótese, por exemplo, uma indicação de cerdas mais duras pode ser feita.

Escova de dentes para o idoso

Indica-se a escova elétrica, principalmente nos casos de habilidades motoras limitadas. Elas ajudam a coordenar os movimentos que o idoso por ventura não consiga fazer, o tempo correto e até mesmo a pressão que está sendo exercida.

Como limpar a escova de dentes? Quando trocar a escova de dentes?

A escova de dentes, apesar de sua importante função limpadora, vai guardar bactérias da pessoa que a utiliza. Por este motivo é recomendado enxaguá-la bem com água corrente após o uso.

Logo depois de bater um pouco a escova para tirar o excesso da água, basta derramar um pouco de antisséptico bucal sobre as cerdas. O antisséptico bucal também pode ser borrifado. Como o banheiro é um local de acúmulo de bactérias, sugere-se guardá-la dentro dos armários.

Outra forma de higienizar a escova de dente diariamente é deixar a parte das cerdas submersa no enxaguante bucal por uns 20 minutos.

Em relação ao período útil da escova de dentes, recomenda-se trocá-la a cada 3 meses, pois ela perde sua eficiência, além da quantidade acumulada de bactérias presente nesta, após este período. Entretanto, se a pessoa coloca muita pressão ao escovar os dentes, por exemplo, a escova tem uma vida útil ainda menor.

A escova de dentes antiga e suja pode voltar contra nós, levando ao acúmulo de placas bacterianas e tártaro nos dentes, gerar cáries, mau-hálito, saburra lingual( língua branca), doenças da gengiva e até doenças cardíacas, se não for trocada.

Algumas escovas possuem uma marcação de cor que ajudam a lembrar do momento da sua troca.

As capas protetoras não são indicadas, pois aumentam a proliferação das bactérias. A escova precisa respirar!