Cefaleia Tensional

A cefaleia tensional é a causa mais comum de Dor de cabeça entre adultos e adolescentes.

Ela é geralmente desencadeada por cansaço e estresse emocional. O paciente apresenta  dor de tempos em tempos, mas as crises melhoraram espontaneamente.

A dor é descrita como pressão ou aperto, não pulsátil. Ela é bilateral, de intensidade leve ou moderada. Se manifesta na testa, na nuca ou na parte de cima da cabeça.

A duração da crise varia bastante. Em geral, ela não impede que a pessoa exerça suas atividades rotineiras.

Sintomas como náusea, vômitos, fotofobia ou fonofobia não estão presentes na cefaleia tensional.

A dor de cabeça tensional pode se tornar crônica, ocorrendo em alguns casos diariamente.

A cefaleia tensional não tem uma causa conhecida. Entretanto, alguns fatores podem servir como gatilho para desencadear uma crise de dor, incluindo:

• Consumo de bebidas alcoólicas;
• Noites mal dormidas ou Insônia;
• Dificuldade para enxergar;
• Oscilações hormonais;
• Estresse;
• Ansiedade;
• Tensão emocional;
• Contratura muscular no pescoço.

Algumas características ajudam na diferenciação da cefaleia tensional de outras formas de Dor de cabeça, incluindo:

• Início lento da dor de cabeça;
• A cabeça geralmente dói em ambos os lados. Pode também envolver a parte de trás da cabeça ou pescoço;
• A dor geralmente é leve a moderada, mas não intensa.

A dor de cabeça tensional é diagnosticada principalmente com base nos sintomas relatados pelo paciente.

Não existe um exame específico para o diagnóstico da Cefaleia tensional. Entretanto, exames poderão ser solicitados para descartar outras causas em potencial para a dor de cabeça.

Isso deverá ser feito especialmente na presença de alguns sinais de alerta que sugerem uma causa secundária para a dor de cabeça, ao invés de uma cefaleia tensional.

Eles incluem:

• Dor referida como “a pior da vida” pelo paciente;
• Cefaleia de início súbito;
• Dor de cabeça de início recente;
• Cefaleia associada a alterações do exame neurológico, rebaixamento do nível de consciência, rigidez de nuca ou a febre;
• Cefaleia nova em paciente com história de neoplasia, infecção por HIV ou coagulopatias;
• Dor de cabeça após traumatismo de crânio;
• Cefaleia de esforço;
• Cefaleias progressivas ou refratárias ao tratamento.

Durante as crises de Cefaleia tensional, o tratamento é feito com medicamentos analgésicos, como a Dipirona ou o Paracetamol.

Além disso, algumas medidas devem ser consideradas, uma vez identificada certas condições que podem desencadear a dor.

Elas incluem:

• Medidas para o tratamento da insônia;
• Prática regular de exercício físico;
• Manter uma alimentação saudável;
• Gerenciamento do estresse.