Reprodução Assistida para Casais LGBTQIAP+

Casais homoafetivas femininas têm atualmente duas opções para a reprodução assistida: a Fertilização In Vitro e a Inseminação artificial.

A Fertilização In Vitro é a técnica com maiores chances de sucesso.

Neste procedimento, o óvulo de uma das parceiras é coletado e inseminado no laboratório com o sêmen de um doador anônimo.

Entre dois e cinco dias após a inseminação, é feita a implantação do óvulo. Dependendo das preferências do casal, a mesma mulher pode doar os óvulos e gestar ou a gestação pode ser feita em sua parceira.

Um dos principais benefícios da Fertilização In Vitro para casais homoafetivas femininas e justamente o fato de ela permitir que ambas as parceiras participem da gestação, uma com o óvulo, a outra gestando o bebê.

Ainda que o doador do esperma seja anônimo, o casal pode ter acesso a informações sobre características físicas do doador. O acesso a fotos do doador, podem, não é permitido.

A Inseminação Artificial é um procedimento para o tratamento da infertilidade no qual o médico insere o esperma do doador diretamente no colo do útero, nas trompas de falópio ou no útero da mulher.

Esse esperma é então colocado em um tubo fino chamado cateter. O cateter atravessa a vagina e o colo do útero e penetra dentro do útero, onde o esperma será depositado.

Casais masculinos

Útero de Substituição

No caso de casais homoafetivos masculinos, o tratamento de escolha é o de Fertilização in Vitro (FIV).  

O primeiro passo é achar uma mulher que “empreste” o útero para gerir o bebê (“barriga de aluguel”). Esta mulher deve obrigatoriamente ser uma familiar de até quarto grau de um dos membros do casal.  Isso inclui mãe, irmã, avó, tia ou prima.

Também chamado de barriga solidária ou Útero de Substituição, este é o tratamento mais indicado para casais masculinos. 

Os óvulos são obtidos através de doação anônima.

Ainda assim, o casal pode ter acesso a informações sobre características físicas da doadora. O acesso a fotos da doadora, porém, não é permitido.